Em 2022, as exportações realizadas pelo Lidl Portugal de produtos nacionais para os vários mercados onde o Lidl está presente representaram 1,9% do total de exportações lusas de produtos alimentares para a União Europeia. Segundo a nova edição do “Estudo de impacto das exportações do Lidl na economia nacional”, realizado pela KPMG e divulgado recentemente, estas exportações, de forma directa (54%), indirecta (17%) e induzida (29%), «geraram ainda um impacto de 245 milhões de euros (mais 12% face a 2021) nos sectores de actividade associados à produção destes produtos».
O estudo indica que, «no ano passado, por cada euro gasto em produtos destinados à exportação, foram gerados 1,87 euros na economia portuguesa», e que a contribuição do Lidl foi mais significativa para sectores como “Produtos alimentares”, “Produtos da agricultura, da produção animal e da caça e dos serviços relacionados”, “Bebidas” e “Produtos da pesca e da aquacultura”. Também se refere que «78% dos fornecedores que exportam através do Lidl são Pequenas e Médias Empresas (PME) e que o volume de negócios associado às exportações facilitadas pelo Lidl gerou, em 2022, a criação de 4.932 empregos em Portugal, um aumento de 8% face a 2021, representando mais 364 postos de trabalho, de forma directa, indirecta e induzida».

Em comunicado, a empresa de retalho afirma que, no seu ano fiscal de 2022 – de Março de 2022 a Fevereiro de 2023 –, «impulsionou as vendas de mais de 100 fornecedores nacionais, ajudando a exportar mais de 200 produtos para 29 países dos 32 onde está presente, sendo a Alemanha, Espanha e França os principais mercados», acrescentando que está «empenhado em promover o que é português», que actua «como interlocutor», que dá apoio «em todas as etapas do processo» e que o «crescimento sustentado» destas exportações «tem reflectido o compromisso do retalhista com o país e os fornecedores portugueses ao longo dos anos, bem como o seu papel preponderante na economia nacional». No top 3 de categorias mais relevantes figuram Frutas e Legumes (26,2 mil toneladas, o que representa mais 4,4 mil toneladas e mais 20% face ao período homólogo), Vinhos e Licores (6,9 milhões de litros; mais 1,8 milhões de litros e mais 34% em relação ao período homólogo) e Legumes e Leguminosas enlatados (22,6 mil toneladas; mais 14,2 mil toneladas e mais 169% face ao período homólogo), com o Lidl a salientar ainda que «há categorias que mais do que duplicaram as quantidades exportadas face ao ano anterior: Artigos de Charcutaria (mais 435%), Queijos (mais 253%) e Peixe e Conservas de Peixe (mais 230%).
«As exportações do Lidl continuam a crescer de forma sustentada, o que muito nos orgulha. Os resultados do estudo da KPMG evidenciam bem o nosso contributo para a economia nacional, através do apoio aos produtores nacionais e da promoção da qualidade dos produtos portugueses no mundo. Num ano desafiante como o de 2022, marcado pelo conflito Ucrânia-Rússia e um cenário de inflação crescente, ajudámos a exportar mais de 200 produtos nacionais e a criar quase 5.000 empregos só através da exportação. São números que nos deixam muito satisfeitos», comenta Bruno Pereira, administrador de compras do Lidl Portugal (na fotografia em baixo, à direita). «Colaborar com o Lidl no desenvolvimento do Estudo de impacto das exportações do Lidl na economia nacional e auxiliar a divulgação das consequências desse impacto para o nosso país tem sido um motivo de orgulho para a nossa empresa. Partimos do valor das exportações e, utilizando uma metodologia amplamente testada, que não só avalia o impacto directo do contributo do Lidl, mas também o impacto indirecto e induzido nos restantes sectores da economia portuguesa, conseguimos caracterizar a importância do Lidl na dinamização das exportações portuguesas e no aumento da competitividade da economia nacional e dos níveis de emprego, especialmente junto das PME portuguesas», assinala Pedro Silva, director da KPMG Portugal (na fotografia em baixo, à esquerda).
