A Sakata Seed anunciou que os seus fitopatologistas confirmaram a Resistência Intermediária (IR) ao Tomato Brown rugose fruit virus (ToBRFV) em quatro variedades de tomate fresco, do segmento de especialidades: Chocostar F1 (imagem de abertura), Lemonstar F1 (imagem abaixo), Royalstar F1, Luciestar F1. Segundo a empresa, a doença ToBRFV é um «grande factor disruptivo» na produção de tomate, que «impulsiona a necessidade de rápida adaptação e resposta» por parte do sector e que «está a propagar-se rapidamente e a afectar negativamente muitas regiões produtoras no mundo».
A Sakata Seed explica que «uma das razões para o impacto tão prejudicial do ToBRFV na produção de tomate é a capacidade do vírus para superar os genes standard actuais, tradicionalmente usados para proporcionar resistência ao vírus do mosaico do tomate (ToMV) ou ao vírus do mosaico do tabaco (TMV)». Ian Blokpoel, que lidera o grupo de melhoramento do tomate na Sakata Seed, realça a importância de ter em conta factores como «o segmento, a técnica de produção, as práticas de cultivo e as exigências do mercado» quando se analisam os níveis de resistência do ToBRFV, afirmando que «a rede global de cientistas, patologistas e equipas de investigação da Sakata trabalha em conjunto para travar a ameaça do ToBRFV» e que «foram feitos progressos significativos na identificação dos genes e níveis de resistência, oferecendo, assim, aos produtores várias opções».
«Uma conclusão que se destacou ao longo de todo o processo de ensaio dos produtos resistentes ao ToBRFV é que as várias variedades que exibem níveis mais altos de resistência ao ToBRFV também demonstram contrapartidas significativas, que incluem a diminuição do rendimento comercial, a qualidade e a adaptabilidade», refere Ian Blokpoel. Jorge Aguilar, director do grupo de cultivo de tomate da EMEA da Sakata, indica que, «em relação aos critérios da Federação Internacional de Sementes, que definem para a indústria hortícola os termos de descrição da reacção das plantas a pragas, consideramos que a maioria das alegações de resistência ao vírus ToBRFV são definidas como resistência intermediária».
De acordo com a Sakata Seed, «os tobamovírus são transmitidos por via mecânica» e «o ToBRFV afecta facilmente plantas e frutas vulneráveis, o que pode levar à perda total da colheita», com a empresa a acrescentar que, «através de um foco rigoroso em práticas e processos sanitários para gerir e minimizar os efeitos dos tobamovírus e seleccionar as variedades mais adequadas para satisfazer as exigências tanto dos produtores como dos consumidores», constitui «um parceiro de confiança e inovador na indústria do tomate».
A Sakata Seed sublinha também que, «à medida que os produtores adoptam a prática standard de testar novos produtos nas suas condições específicas, a confirmação do desempenho geral e da rentabilidade torna-se fundamental». Por fim, diz que as variedades de tomate com Resistência Intermediária ao ToBRFV confirmada referenciadas «desempenham um papel crucial nos programas dos produtores para ajudar a aliviar os desafios significativos que o ToBRFV apresenta».
