O Continente anunciou que, em 2021, «vai adquirir 14,5 mil toneladas de laranjas do Algarve aos produtores nacionais». Segundo a marca de retalho, este volume representa um aumento de 5% face aos 13,8 mil toneladas de laranjas do Algarve adquiridas em 2020, «reforçando a aposta na produção nacional e ajudando ao desenvolvimento da economia regional, tão afectada no último ano devido à pandemia».
Em comunicado, afirma-se que «todas as laranjas disponíveis nas lojas Continente são laranjas do Algarve, incluindo as laranjas disponíveis nas máquinas de sumo nas lojas, assim como o sumo de laranja natural à venda nas cafetarias Bagga e nas suas entregas ao domicílio através de Bagga Delivery, e que é espremido na hora». A marca explica que vai adquirir laranja produzida em «dois mil hectares de pomares», que «estão distribuídos entre Tavira e Silves e pertencem a cerca de 100 produtores que compõem as quatro organizações de produtores membros do Clube de Produtores Continente».
O comunicado refere que «o Clube de Produtores Continente (CPC), em parceira com os seus produtores, garante que são utilizadas as melhores práticas agrícolas nos pomares algarvios, resultando numa fruta de excelência», acrescentando que «a laranja do Algarve Continente é colhida à mão e no ponto óptimo de sabor». «A segurança que sentimos em relação à qualidade das laranjas do Algarve produzida pelos nossos produtores permitiu diversificar a oferta, através da disponibilização de sumo de laranja do Algarve nas nossas lojas, precisamente numa altura em que os nossos clientes procuram alimentos que possam reforçar a sua imunidade», diz Ondina Afonso, presidente do CPC.
O Continente destaca também que «as laranjas algarvias possuem certificação Indicação Geográfica Protegida (IGP), que certifica que o produto possui uma determinada qualidade, reputação ou outras características que podem ser essencialmente atribuídas à sua origem geográfica». É sublinhado ainda que «as vendas de produtos portugueses nas lojas Continente têm aumentado progressivamente, sendo que no último ano foram adquiridas mais de 160.000 toneladas de bens agroalimentares».