Entre 2019 e 2021, cenários pré e pós-pandemia, o Valorfito, designação pelo qual é conhecido o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, aumentou em cerca de 25% a distribuição e utilização de sacos de plástico para gestão de embalagens utilizadas. «Com recurso à mais inovadora tecnologia, certifica-se que estes sacos são feitos 100% de material reciclado, promovendo uma estratégia de reutilização e recuperação de recursos, fundamental num contexto de economia circular», enfatiza a empresa em comunicado.
Uma ferramenta única em Portugal, utilizada pela fábrica Silvex, que separa automaticamente resíduos por tipo de polímero e cor, permitindo obter um reciclado de elevada qualidade. Desde 2019 que o Valorfito tem vindo a aumentar, progressivamente, a distribuição e utilização deste tipo de materiais junto do sector, pelo que, «é cada vez mais importante o trabalho de sensibilização para as boas práticas e estratégias de recuperação de materiais».
Os sacos produzidos para o Valorfito são feitos com 80% de reciclado pós consumo e os restantes 20% de filler (um material inorgânico), não contendo qualquer quantidade de plástico virgem, «o que é uma enorme mais-valia em termos de sustentabilidade ambiental».
Um dado que muito orgulha a administração do Valorfito, para quem «é cada vez mais importante envolver profissionais, indústria, parceiros e operadores, num esforço e trabalho contínuos em prol da defesa do ambiente. A verdade é que todos os detalhes fazem a diferença nesta enorme cadeia ligada à produção agrícola, pelo que, quando falamos de um caminho de crescimento, rumo a uma agricultura cada vez mais sustentável, falamos sem dúvida destes pequenos (grandes) passos que fazem toda a diferença no circuito global», refere António Lopes Dias, director geral.