A UPL, empresa de soluções para protecção de culturas, soluções biológicas e tratamentos de semente, com um portefólio de produtos para fruticultura, horticultura e vinha, está a celebrar um ano de presença directa em Portugal. Criada em 2019, a UPL Portugal, Lda «nasceu com o intuito de reforçar a estratégia global da UPL de proximidade ao mercado, assegurando um contacto directo com os diversos actores da cadeia de valor agroalimentar, no seu espírito OpenAg – agricultura sem limites, sem fronteiras, que alimenta o crescimento sustentável para todos», explica um comunicado da empresa.
Em Portugal, a UPL afirma pretender «assumir uma posição de relevo com um portefólio inovador de biosoluções e produtos convencionais para a agricultura, contribuindo para que cada alimento seja mais seguro e sustentável». O comunicado da empresa refere que os seus produtos «destacam-se pela qualidade da sua formulação e pela inovação que incorporam, como é o caso da tecnologia Disperss, aplicada aos fungicidas, e da Physio Activator Technology, usada no processo de fabrico da gama Goactiv, bioestimulantes provenientes dos laboratórios de biotecnologia Goëmar, propriedade do grupo UPL».
Sérgio Trindade, director comercial da UPL em Portugal, diz que «o nosso objectivo é ajudar os agricultores portugueses a produzir mais e melhores alimentos, com um nível de resíduos próximo do zero, dando resposta ao mercado e aos consumidores nacionais e europeus, cada vez mais exigentes em qualidade e segurança alimentar», assegurando que «a equipa da UPL Portugal está muito motivada e comprometida com os desafios do futuro, onde seguramente vamos marcar uma posição de relevo no mercado português». Sérgio Trindade acrescenta que «2020 foi um ano muito desafiante devido a todas as limitações que a pandemia nos impôs», mas que, «ainda assim, apresentámos ao mercado português a UPL e o conceito OpenAg, bem como o programa Pronutiva na cultura da maçã, onde obtivemos resultados muito promissores».
Segundo o comunicado, «o programa ProNutiva visa satisfazer as necessidades dos agricultores perante as crescentes exigências da cadeia de valor agroalimentar, através de uma solução integrada que combina químicos de síntese, biosoluções e a gama de bioestimulantes Goactiv». A empresa indica que «os ensaios realizados em pomares de macieiras, na região de Armamar, demonstram a eficácia do programa ProNutiva no controlo das principais doenças que afectam a cultura da maçã (pedrado, bichado e oídio)» e que «os lotes de maçãs tratadas com este protocolo apresentam um nível de resíduos próximo do zero e baixos índices de podridões após conservação em câmara de frio».
Do seu portefólio de bioestimulantes, a UPL realça que «a estrela da companhia é a linha Goactiv, produzida à base da alga marinha Ascophyllum nodosum – colhida da costa da Bretanha, em França, e processada nos laboratórios de biotecnologia Göemar, propriedade da UPL» – e que «estes bioestimulantes são fisioactivadores que actuam no metabolismo das plantas, melhorando a floração, o vingamento e a engorda dos frutos». Na vertente do biocontrolo, a empresa destaca o fungicida biológico Vacciplant – registado em Portugal nas culturas da macieira, pereira, vinha, morangueiro e alface –, formulado à base da alga Laminaria digitata, que «actua como um indutor das auto-defesas das plantas, protegendo-as dos ataques dos agentes patogénicos sem deixar resíduos na fruta».
O comunicado da UPL assinala ainda que «a nova UPL é líder na cadeia de produção de alimentos global e, com a aquisição da Arysta LifeScience, torna-se uma das cinco maiores empresas de soluções agrícolas do mundo». A empresa regista uma facturação aproximada de cinco mil milhões de dólares, está directamente presente em 76 países, com vendas para mais de 138, e conta com mais de 10.800 colaboradores em todo o mundo.