A Tecniferti divulgou recentemente informações sobre a aplicação dos seus adubos líquidos nas culturas praticadas na Herdade das Romeiras, exploração situada no concelho de Estremoz onde é usada uma estratégia integrada que combina mobilização de conservação do solo, enrelvamento permanente das vinhas e olivais e aplicação de adubos líquidos Tecniferti. A parceria entre as duas empresas começou em 2000, com aplicação dos adubos líquidos em milho e nos cereais de Outono/Inverno, tendo, há três anos, passado a ser utilizados também em vinha.
Para Henrique Chia, director de produção da Herdade das Romeiras, a aplicação dos adubos líquidos Tecniferti em vinha deu «óptimos resultados». «Nas zonas da vinha onde é aplicado adubo líquido e onde não mobilizamos o solo há mais de 20 anos, mantendo um coberto vegetal permanente, é notório o aumento do teor de matéria orgânica na camada superficial, a melhoria da estrutura e da drenagem interna do solo e há uma enorme diversidade de microrganismos benéficos», diz Henrique Chia, com a Tecniferti a sublinhar que «a acumulação de matéria orgânica na camada superficial do solo permite sequestrar quantidades significativas de carbono».
Na exploração, a adubação da vinha no Inverno é realizada com adubos da linha Humifosfato – «adubos líquidos compostos por azoto, fósforo e potássio, com adição de húmus e substâncias anti-crosta» –, com uma mistura de micronutrientes feita à medida, explica a Tecniferti, sendo o mix de adubos «aplicado por injecção directa no solo, junto à linha das cepas», com uma máquina desenvolvida pela empresa. Segundo Henrique Chia, à passagem da máquina, «o disco corta algumas raízes da vinha, localizadas na camada mais superficial do solo onde o adubo é injectado», uma acção que «estimula a emissão de novas raízes, que rapidamente absorvem o adubo aplicado».
Sobre esta máquina, é referido que «permite aplicar, em simultâneo, adubos de fundo e outros fertilizantes e é comandada por um software – Tecniferti Apps – que garante a precisão do débito pretendido». «O operador pode optar entre a aplicação a taxa fixa (a dose de adubo é idêntica em toda a área da parcela e o débito ajustado à velocidade do tractor) ou a taxa variável (a dose varia consoante as necessidades das plantas em cada mancha de terreno e o débito é definido por mapas de prescrição inseridos na Tecniferti Apps)», indica ainda a empresa.