Novas detecções de Xylella fastidiosa levam a actualização de zonas demarcadas

A Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) publicou o Despacho N.º 64/G/2022, de 26 de Setembro, que determina o estabelecimento de uma nova Zona Demarcada para a bactéria de quarentena Xylella fastidiosa na freguesia de Colares, no concelho de Sintra. Esta decisão surge após a obtenção de um resultado positivo para a X. fastidiosa nesta freguesia, na sequência dos trabalhos de prospecção realizados pelos serviços oficiais – cumprindo os regulamentos da União Europeia relativos a medidas de protecção contra as pragas dos vegetais, a medidas fitossanitárias para evitar a introdução e dispersão no território da UE da bactéria, bem como a medidas de protecção fitossanitária destinadas à erradicação no território nacional da X. fastidiosa.

Segundo a DGAV, «a presença da bactéria Xylella fastidiosa foi laboratorialmente confirmada numa amostra de Lavandula dentata, colhida na freguesia de Colares, concelho de Sintra», e «a subespécie da bactéria ainda não foi identificada». A DGAV acrescenta que «as plantas identificadas infectadas, até à presente data, na zona demarcada pertencem à seguinte espécie: Lavandula dentata». Em consequência, determina-se – através do Despacho N.º 64/G/2022, que pode consultar aqui – o estabelecimento de uma zona demarcada para esta bactéria e as medidas que devem ser aplicadas para a sua erradicação.

A propósito, recorde-se que a DGAV tinha publicado o Despacho N.º 62/G/2022, de 19 de Setembro, que procede à actualização da Zona Demarcada da Área Metropolitana do Porto para X. fastidiosa. Esta decisão surgiu na sequência dos trabalhos de prospecção realizados pelos serviços oficiais nessa zona demarcada, em que foi confirmada a presença da bactéria em nove novos locais, nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Porto e Espinho.

De acordo com o Despacho N.º 62/G/2022, que pode consultar aqui, «a identificação da subespécie da bactéria nestas novas amostras ainda está em processo de confirmação». As plantas infectadas identificadas na zona demarcada, que ascendem a cerca de 60 até à presente data, pertencem a múltiplos géneros e espécies – detalhados no Despacho –, incluindo citrinos.

 

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