Marca Cereais do Alentejo vai abranger também oleaginosas e proteaginosas

A marca colectiva “Cereais do Alentejo”, que já abrangia alimentos feitos à base de cereais, vai passar a abarcar também as culturas oleaginosas e proteaginosas, anunciou a Associação Nacional de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC), entidade detentora da marca. A propósito do anúncio do alargamento do âmbito da certificação, a entidade afirma que «os produtos certificados por esta marca vêem reconhecida por toda a indústria e pelos consumidores a sua qualidade e excelência, sendo facilmente identificados através do selo “Cereais do Alentejo”», acrescentando que, «incentiva», através da marca, «à valorização da produção nacional de cereais, reforçando junto dos portugueses a importância do consumo de alimentos mais saudáveis, sustentáveis e produzidos em Portugal».

A ANPOC destaca que «um dos principais objectivos da criação da marca “Cereais do Alentejo” – que foi registada e lançada em 2019 – é tornar a comercialização destes alimentos mais independente da volatilidade dos mercados internacionais», ao que acresce que «os cereais distinguidos com este selo não contêm resíduos ou contaminantes, oferecem uma cadeia de valor rastreada e promovem a economia circular, através do aproveitamento de todos os componentes utilizados na sua produção». Neste contexto, a associação lançou um vídeo institucional sobre a marca, «para reforçar a sua mensagem junto dos portugueses», que pode ser visionado no canal da associação no Youtube, aqui.

«O selo “Cereais do Alentejo” foi desenvolvido para motivar os portugueses a consumirem o que melhor se produz em Portugal. Esta iniciativa está em linha com as tendências actuais de consumo, com a preocupação com práticas de alimentação saudável e com a sustentabilidade e as alterações climáticas. É, por isso, importante sensibilizar os portugueses para um consumo mais consciente e para a valorização daquilo que é nacional», refere José Palha, presidente da ANPOC. Segundo a associação, esta marca colectiva «representa um vasto conjunto de produtores nacionais e, actualmente, mais de 80% da produção alentejana de cereais», sendo que os requisitos para se conseguir ter este selo incluem «a produção na NUT II Alentejo, a utilização de semente certificada e o respeito por regras de rotulagem e rastreabilidade na transformação e distribuição».

«Os produtos abrangidos por esta iniciativa respeitam o ciclo pluviométrico do clima português (semeados com as primeiras chuvas e colhidos no Verão), o que permite o aproveitamento das águas da chuva para o seu desenvolvimento. Posteriormente, são armazenados em silos dedicados, o que lhes retira meses de transporte e garante a certificação de qualidade», frisa a entidade. A ANPOC sublinha ainda que a «investigação constante» constitui «uma preocupação da associação e, por essa razão, trabalham em fileira, promovendo a estabilidade da produção, a eficiência tecnológica da indústria e a qualidade dos produtos para o retalho».

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