A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) «saúda o acordo» na concertação social para a presente legislatura estabelecido entre o Governo e os representantes dos patrões e a UGT. Num comunicado intitulado «Finalmente alguns apoios esperados», a entidade afirma que encontra no acordo – assinado ontem, 9 de Outubro, em Lisboa – «algumas reivindicações mais importantes que ultimamente tem vindo a colocar ao Governo através do Ministério da tutela».
«A questão do gasóleo agrícola – apoio de 10 cêntimos/litro, e os apoios, via fiscal, aos custos inflacionados dos principais factores de produção, são medidas essenciais, que não suficientes, face aos custos verificados no contexto ibérico, para minorar os impactos negativos da actual crise», refere a Confagri. A entidade diz também que este é um «momento de satisfação pelas medidas acordadas, há muito esperadas e que eram reivindicações crescentes nos últimos meses do sector agrícola», salientando que as medidas «carecem de clarificação na sua regulamentação e desburocrática aplicação».
A propósito deste acordo, a Confagri deixa «uma palavra de reconhecimento à ministra da Agricultura e Alimentação, que sabemos terá sido porta-voz das reivindicações do sector junto do Governo». Contudo, alerta, «a complexa crise em que vivemos exige uma monitorização permanente da evolução da situação, o que nos propomos acompanhar, incluindo a proposta de novas medidas, que se justifiquem».