Foi lançada hoje, 10 de Outubro, pelo Centro Estratégico de Inovação Territorial (CEIT), a plataforma digital drbravo.pt, que «pretende reduzir a cadeia de comercialização» da maçã da variedade regional Bravo de Esmolfe e «valorizar os produtores». Segundo o CEIT, é «uma nova ferramenta digital que visa encurtar a distância entre os consumidores e os produtores de maçã Bravo de Esmolfe, produto 100% português e único no mundo, originário da aldeia de Esmolfe, em Penalva do Castelo».
Assim, os consumidores interessados poderão, «este ano», efectuar encomendas «através de um sistema de reserva disponível no site», mas «já decorrem estudos e projectos piloto que visam investigar modelos de transporte, para que a maçã possa seguir directamente do pomar para casa do consumidor». De acordo com o CEIT, «neste momento, apenas estamos a trabalhar com produtores de Penalva do Castelo, berço oficial da maçã Bravo de Esmolfe», mas a entidade sublinha que, «no futuro, pretendemos alargar a nossa base de produtores, garantindo sempre a autenticidade do produto e a sua certificação DOP [Denominação de Origem Protegida]».
O CEIT explica também que, «além da função comercial, este portal pretende ainda dar a conhecer as características medicinais da maçã, que, segundo estudos científicos, ajuda a diminuir os factores de risco directamente relacionados com doenças cardiovasculares, diabetes e cancro». Neste contexto, «nos próximos meses, serão também disponibilizadas experiências turísticas, bem como um conjunto de subprodutos derivados da maçã Bravo de Esmolfe».
A propósito do lançamento desta ferramenta digital designada como «o maior pomar online de maçã Bravo de Esmolfe», Cristóvão Monteiro, presidente executivo do CEIT, afirma que «este é mais um passo importante em prol da promoção e valorização da maçã Bravo de Esmolfe». «Principalmente numa altura muito difícil para os produtores que, para além da gestão da inflação, tiveram um percentual acentuado de quebras na produção devido à seca e a algumas condições atmosféricas adversas», realça ainda o responsável do CEIT.