Na edição de 2021 da Academia do Centro de Frutologia Compal, cujas inscrições decorrem até Julho, vão ser entregues cinco Bolsas de Instalação Frutícola no valor total de 100.000 euros (€), ao invés das habituais três bolsas. Os 12 formandos da edição serão seleccionados pelo júri – composto pela Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) e Instituto Superior de Agronomia (ISA) –, para depois participarem em mais de 80 horas de formação, complementadas com visitas a explorações agrícolas de norte a sul do País.
Segundo um comunicado do Centro de Frutologia Compal, «as sessões de formação irão focar em várias áreas, mas principalmente na sustentabilidade e práticas agrícolas sustentáveis, o grande foco deste ano; marketing digital; vendas e exportação; sistemas operativos de gestão agrícola; entre outras». Estas sessões serão dadas por entidades como AJAP, Confagri, ISA, Boa Energia, Crédito Agrícola, Associação Portuguesa de Nutrição (APN), Wisecrop, entre outras.
Consoante o regulamento, estão habilitados a apresentar a sua candidatura «empreendedores frutícolas de norte a sul do País que pretendam instalar/produzir as suas frutas». Os interessados podem obter mais informações e apresentar as suas candidaturas aqui.
O comunicado do Centro de Frutologia Compal explica que, ao longo dos últimos oito anos, a entidade criada em 2012 já formou 84 empreendedores frutícolas e entregou 450.000 € em Bolsas de Instalação Frutícola. É também assinalado que, «este ano, em esforços conjuntos com a marca, o Centro de Frutologia e a marca Compal decidiram ir mais longe; com o lançamento da edição Origens Portugal, composta por quatro frutas nacionais, e um investimento de 100.000 € em Bolsas de instalação frutícola, como forma de apoiar ainda mais o sector nacional num ano de recessão económica».
As candidaturas apresentadas à Academia têm abrangido vários tipos de fruta, desde pêra Rocha, maçã, mirtilo, framboesa, amora, romã, cereja, figo, figo da Piteira, entre outras. O comunicado sublinha ainda que «a Academia tem tido benefícios notórios para os seus participantes, e mais do que a atribuição de bolsas, o mais importante tem sido o conhecimento profundo que os formandos ganham em várias áreas do negócio frutícola e a aproximação aos melhores players do sector a nível nacional, integrando desta forma uma enorme rede de networking».
