Apresentação de resultados de estudo prévio sobre recursos hídricos da Lezíria do Tejo

Decorre hoje, 5 de Junho, a partir das 15h30, em Santarém, o seminário «Água como factor de ordenamento e desenvolvimento do território». Este evento, cujo programa pode consultar mais abaixo, tem lugar na sala Scalabis do CNEMA, no âmbito da 59.ª edição da Feira Nacional de Agricultura, que se realiza até 11 de Junho.

Durante este seminário, vão ser apresentados os resultados do estudo prévio conducente ao levantamento, caracterização e análise dos recursos hídricos da Lezíria do Tejo – Vala da Azambuja. Recorde-se que, em Junho de 2022, foi estabelecido um acordo entre os municípios de Santarém, de Cartaxo e de Azambuja e a Associação de Agricultores do Ribatejo (AAR) para a realização do “Levantamento, caracterização e análise dos recursos hídricos da Lezíria do Tejo”.

A executar pela AAR e tendo sido adjudicado à empresa Agro-Analítica, esse estudo visava «analisar o estado actual de conservação da infraestrutra hidráulica existente no vale do rio Tejo» e abarcava uma área de cerca de 10.000 ha, no território que liga o Vale de Santarém à Azambuja, correspondente à rede de valas de drenagem direccionadas para o canal da Azambuja. Na sequência desta decisão, em Dezembro último foi assinado um Protocolo de Colaboração «no âmbito da possível constituição de entidade responsável pela gestão dos recursos hídricos e ordenamento do território da Lezíria do Tejo, entre Santarém e Azambuja».

Os signatários foram a Direcção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT), a AAR, a Apave – Organização de Produtores Agrícolas do Vale do Tejo, a Provape – Cooperativa Agrícola do Vale da Pedra, a Hortofrutícolas Campelos e a Tomataza – Organização de Produtores Hortofrutícolas. Este protocolo abrange a «formalização de um acordo de vontades quanto à possibilidade de constituição de uma entidade responsável pelo ordenamento e gestão do território» – que as partes se comprometem a concluir até fim de 2023 – e que «simultaneamente represente os proprietários, arrendatários e e titulares de explorações agrícola nele implantados, com vista à solicitação de apoio técnico e/ou financeiro junto do Estado, para a execução das obras de aproveitamento hidroagrícola que, em decorrência do estudo, se revelem necessárias».

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