APN e Frutalmente lançam e-book sobre romã

“Romã – Aspectos nutricionais e de saúde” é um e-book elaborado pela Associação Portuguesa de Nutrição (APN) e que contou com o apoio à produção da organização de produtores (OP) Frutalmente. Lançado no Dia Mundial da Alimentação, 16 de Outubro, esta obra de 37 páginas apresenta informações sobre as características deste fruto originário do Sul da Ásia e sobre a sua produção, escolha, consumo e embalamento.

livro electrónico “Romã – Aspectos nutricionais e de saúde” assinala que a romã (Punica granatum L.) foi difundida por toda a Europa, Índia, China e América, que se trata de um dos mais antigos frutos comestíveis e que «a área plantada de romãzeira em Portugal e no Mundo tem aumentado substancialmente nos últimos anos, devido ao alto valor nutricional deste fruto». Este e-book refere também que «os compostos fenólicos como as antocianinas, quercetina, ácidos fenólicos, taninos e outras substâncias com propriedades antioxidantes proporcionam-lhe um potencial antioxidante cerca de três vezes superior ao do vinho tinto e do chá verde», ao que acresce que a romã é ainda «fonte de fibra, vitaminas e minerais como carotenos, vitamina C, potássio e ferro».

«É fundamental explorar a fruta produzida em Portugal e que nos remete para a importância do respeito pela sazonalidade e diversidade de consumo. É importante conhecermos as variedades de fruta produzidas no nosso País, o seu interesse nutricional e consequentes benefícios para a saúde, procurando aconselhar o consumo de fruta nacional, sempre que possível», afirma Helena Real, nutricionista e secretária-geral da APN. Segundo Mário Rodrigues, director-executivo da Frutalmente, «disponibilizar mais conhecimento aos consumidores sobre um fruto tão especial como a romã é para nós um enorme motivo de satisfação», pelo que «não podíamos deixar de apoiar a APN neste projecto e tornar acessível a todos informação fundamental sobre a romã».

Em comunicado, a Frutalmente sublinha que este fruto «contém fitoquímicos como o licopeno, ácido elágico e flavonóides, essenciais na protecção do dano oxidativo das células, na prevenção de doenças cardiovasculares e na melhoria da memória». Esta OP, que tem 21 produtores associados e um portefólio de vários frutos – romã, uva de mesa, ameixa, damasco, dióspiro, pêssego, figo, maçã ou pêra – é «um dos principais produtores deste fruto» em Portugal, tendo registado uma produção de «mais de 500 toneladas» durante a campanha de 2019.

A altura da colheita de romã em Portugal situa-se principalmente entre Setembro e Novembro. A Frutalmente realça ainda que «as romãs só são colhidas quando atingem o nível óptimo de maturação, uma vez que não continuam o seu amadurecimento após a colheita».

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