A AESE Business School apresenta o livro “Criar (mais) valor na vinha e no vinho: os casos de um ecossistema competitivo”, da autoria de José Ramalho Fontes e Fernando Bianchi de Aguiar.
O evento realiza-se esta quarta-feira, dia 11 de Outubro, no edifício sede da AESE Business School, em Lisboa.
Alexandre Relvas, accionista e administrador da Casa Agrícola Alexandre Relvas, e Jaime Quendera, director-geral da Cooperativa de Pegões, enólogo da mesma Cooperativa e da Casa Ermelinda Freitas, serão os oradores convidados.
A obra, publicada pela Editora Almedina, com a chancela Atual, propõe um enquadramento institucional e empresarial relativamente ao período após a entrada de Portugal na União Europeia. Além disso, inclui os principais valores económicos recolhidos pela PwC.
Os 16 casos de estudo apresentados incidem sobre 18 empresas de referência em Portugal e no mundo: Aveleda, Bacalhôa, Granvinhos, Sogrape e Symington Family Estates (SFE), Adega Cooperativa de Pegões, Adega Cooperativa de Ponte de Lima, Casa Ermelinda Freitas, Casa Relvas, Casa Santos Lima, as cinco empresas dos Douro Boys, Lavradores de Feitoria e Grupo Parras.
Segundo José Ramalho Fontes, um dos autores do livro e presidente da AESE Business School, «tratou-se do resultado da fermentação do projecto CV3, iniciado em 2018 para estudar a competitividade do sector dos vinhos portugueses, focado nas empresas e nos empresários. Conhecem-se muitos bons exemplos, mas tarda a ser atingida uma meta global nas exportações: mil milhões de euros. Entrando neste mundo, constatei que havia duas vias a seguir para alcançar esse progresso: utilizar a metodologia de Harvard para transformação de líderes pela discussão de casos reais, pois os dirigentes são os melhores (os únicos) protagonistas nas melhorias da competitividade, por um lado, e analisar mais profundamente alguns problemas concretos, com a colaboração de especialistas, por outro».
Em “Criar (mais) valor na vinha e no vinho: os casos de um ecossistema competitivo”, os vários autores, especialistas nas diferentes áreas, expõem uma visão estratégica sobre a arquitetura do ecossistema do vinho, as suas implicações com a saúde, o enoturismo, uma visão sobre o mercado americano, assim como a sua relação com a criação de conhecimento e com o consumidor.
O livro conclui com uma visão sobre o futuro, para os próximos dez anos, sugerindo as vantagens variadas que a organização deste ecossistema de forma dinâmica e competitiva podem aportar.
«Esta obra evidencia a evolução de paradigmas essenciais, nos planos industrial e agrícola, que têm configurado o sucesso inquestionável deste importante sector agroalimentar da economia nacional», explica Bernardo Gouvêa, presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, I.P., que considera ainda que «muito há que fazer e, antes de fazer: pensar, analisar e estudar. Por esta razão tão fundamental, agradecemos aos seus autores (e aos actores, profissionais do sector do vinho que nele colaboraram) este importante contributo».
«É com imenso prazer que desejo a todos os produtores muita felicidade na liderança dos seus projectos que a leitura deste livro possa potenciar, incentivar ou fortalecer”, afirma Carlos Tavares, CEO da Stellantis.
«Recomendo fortemente a leitura deste livro», sugere Carlos Lacerda, senior vice-president e director-geral para a Europa do Sul da SAP, «uma vez que nos dá uma excelente perspectiva empresarial, alicerçada por credíveis estudos de caso, sobre o sector da vinha e do vinho».
