Sou filha da terra. Neta de avós agricultores. Filha de pais avicultores. Pertenço à natureza. Tive o privilégio de ver plantas germinar, pintainhos crescer, ordenhar vacas e beber o seu leite de seguida. Regar e sujar as mãos na horta, beber água fresca da fonte ou do poço, ouvir as rãs da charca, descarolar milho e tirar das abóboras as pevides para depois as tostar no forno.
Comer fruta da árvore, colher figos e deixá-los secar, saltar em cima da rama do feijão, para ajudar o meu avô a descascar as “feijocas”, que mais tarde viravam sopa.
Gisela Pires, Partner da agência Evaristo
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