Com a duração de cinco anos, o projecto europeu SafeConsume tem como principal objectivo aumentar a segurança alimentar na Europa. A iniciativa conta com um financiamento de 9,5 milhões de euros, no âmbito do programa de investigação e inovação Horizonte 2020, da União Europeia.
Este projecto reúne 32 parceiros, de 14 países europeus. De Portugal, participam o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica no Porto, o Ministério da Educação e o Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias e Agro-alimentares da Universidade do Porto (Iceta).
O SafeConsume «pretende desenvolver estratégias eficazes, sustentáveis e cientificamente validadas, que permitam às autoridades alimentares, à indústria e à comunidade científica ajudar os consumidores a minimizar os riscos na alimentação, diminuindo, desta forma, o impacto das toxinfecções alimentares na Europa», explica-se em comunicado. Assim, «ferramentas, tecnologias ou produtos, estratégias de comunicação e programas de educação ou, ainda, modelos de políticas dinâmicas serão algumas das soluções a implementar até 2022».
Também se pretende «atingir a sustentabilidade, reduzindo o desperdício alimentar e promovendo a utilização de soluções amigas do ambiente». O projecto SafeConsume é coordenado pelo Nofima, da Noruega.