“Agricultura de precisão com imagens de satélite e sensores inteligentes” é o nome de um workshop que se realiza no Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, no dia 2 de Julho. Esta iniciativa decorre no âmbito do programa europeu Innoace e é uma organização conjunta do IPN, da Universidade de Évora, do Instituto Politécnico de Beja, do Centro de Investigaciones Científicas Y Tecnológicas de Extremadura e da Institución Ferial de Extremadura.
Durante a manhã, o foco do evento reside na «exposição de conceitos», com vários temas: “Conceitos fundamentais de detecção remota”, “Tecnologia de monitorização local baseada em redes de sensores sem fios”, “Aplicações práticas em agricultura, floresta, ambiente e administração pública local” e “Apresentação de soluções tecnológicas complementares”. O programa da tarde tem uma vertente «prática» – «especificamente destinada a produtores e empresários» –, contemplando a «criação de pilotos no âmbito do projecto Innoace» e a «delimitação das zonas de interesse a estudar para todos os interessados presentes».
Segundo a organização, esta iniciativa destina-se «preferencialmente a produtores, empresários e alunos universitários» e «tem ainda interesse para agentes com responsabilidades na área da monitorização ambiental e organizações públicas com responsabilidades na monitorização e fiscalização da ocupação do solo». A participação é gratuita, mediante inscrição.
O objectivo geral do programa Innoace é «fortalecer o tecido empresarial, criando sinergias empresas e centros de I+D+i, que permitam levar a cabo acções de transferência e validação precoce de produtos e serviços mediante processos de inovação aberta, bem como fomentar o processo de descoberta do empreendedor nas áreas-chave da especialização inteligente da região Euroace – agrupamento integrado das regiões Alentejo, Centro (ambas de Portugal) e Comunidade Autónoma da Extremadura (Espanha)». Este programa visa «incrementar as competências e conhecimento tecnológico das actividades agrícolas, ambientais e da administração pública local, tendo como suporte as imagens de satélite, nomeadamente as imagens obtidas pelos satélites da Agência Espacial Europeia – programa Copernicus –, combinadas com sensores locais».