As mais recentes previsões agrícolas, apresentadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a 31 de Janeiro, revelam que a produção de azeitona para azeite atingiu, na campanha de 2015, as 765.000 toneladas. O valor corresponde a mais 75% da produção do que no ano anterior e fica apenas abaixo das quantidades produzidas em 1954 e 1962.
Segundo o relatório do INE, os novos olivais intensivos, instalados principalmente no Alentejo, e a gestão agronomicamente mais correcta dos olivais foram os principais factores que provocaram este aumento.
Apesar do incremento da produção não ter sido «regionalmente uniforme», prevê-se a «melhor campanha das últimas cinco décadas».
Temperaturas elevadas e muita chuva
No mesmo documento, o INE refere temperaturas e pluviosidade anormais para o período em causa.
Em relação à temperatura do ar, a média mensal registada alcançou, a norte do Tejo, 9,3 °C (um desvio de 1,5 °C em relação à assinalada normalmente). Já a sul do Tejo, verificou-se uma temperatura de 11,8 °C (um desvio de 1,6 °C).
A precipitação média mensal correspondeu, a norte do Tejo, a 272,2 mm (mais 155,8 mm do que a registada normalmente). Já a sul do rio, choveram em média 91,5 mm (mais 17,5 mm do que o normal).