As previsões agrícolas, em 31 de Julho, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística apontam para um aumento global da produção de cereais de Outono/Inverno (+8% face a 2017), consequência das condições climatéricas favoráveis.
Nas culturas de Primavera/Verão, perspectiva-se um aumento da área de milho para grão (+5%), que deverá fixar-se nos 90 mil hectares, situação que já não acontecia desde 2015.
No tomate para a indústria, assinala-se um aumento da pressão das doenças criptogâmicas, nomeadamente do míldio, prevendo-se a manutenção do rendimento unitário da campanha passada.
Também no arroz a produtividade deverá ser semelhante à do ano anterior.
Para a batata de regadio, as colheitas já realizadas apontam para uma produtividade a rondar as 21 toneladas por hectare, 10% inferior à registada em 2017.
Os pomares e as vinhas apresentam um atraso no ciclo vegetativo que varia, consoante as regiões, entre as duas e as três semanas.
Na maçã e na pêra, as previsões são para reduções do rendimento unitário (-5% e -10%, respectivamente), com bastante heterogeneidade na carga de frutos dos pomares.
No pêssego estima-se um aumento da produtividade de 5%.
Na amêndoa as previsões apontam para uma diminuição de 20% face à campanha anterior, resultado de dificuldades na fase da floração/vingamento do fruto.
Quanto à vinha, perspectiva-se que a produtividade decresça 5% face a 2017.