A empresa Idai Nature anunciou que o Orocide, produto fitossanitário natural à base de óleo essencial de laranja, passa a ter novos usos autorizados como biofungicida em Portugal: controlo de oídio em cenoura, pepino, melão, morango, curgete, macieira, vinha e pessegueiro (incluindo a nectarina); controlo de míldio em alface e vinha. Na vertente de bioacaricida e bioinsecticida, os novos usos do Orocide no País abrangem culturas como couve repolho, pepino, alho-porro, lentilha, melão, cebola, curgete, limão, vinha e pêra.
O Orocide é fabricado pela Oro Agri, adquirida recentemente pelo Grupo Rovensa e «empresa internacional de referência no fabrico de produtos biorracionais inovadores com tecnologia patenteada Orowet, com presença internacional em mais de 80 países», explica a Idai Nature. A Idai Nature – empresa biotecnológica com sede em Valência, Espanha, e pertencente ao Grupo Rovensa desde 2018, onde lidera a sua unidade de Biocontrolo Agrícola – sublinha que o Orocide tem «uma acção de controlo de amplo espectro – biofungicida, bioacaricida e bioinsecticida» –, que «tem efeito multi-alvo, pois acaba com vários tipos de pragas, como moscas, afídeos, tripes e ácaros, além de controlar diferentes tipos de fungos», que se mostra «muito efectivo no controlo de vários tipos de pragas, como moscas, pulgões, tripes e ácaros», e que a sua actividade fungicida é principalmente contra os fungos de oídio e míldio.
Também é destacado «o seu efeito imediato e a sua boa compatibilidade com outros produtos», bem como que o este produto fitossanitário à base de extracto de laranja a 6% «tem certificação CAAE, o que permite o seu uso na agricultura biológica, reforçando o firme compromisso da Idai Nature em expandir o seu portefólio de produtos naturais para o biocontrolo agrícola». A Idai Nature – especializada no desenvolvimento e fabrico de produtos à base de microrganismos e extractos botânicos com carácter biofungicida, biobactericida e/ou bioinsecticida – assinala ainda que o Orocide, com número de registo N.º 1432, tem a sua presença no mercado nacional «reforçada» com os novos usos autorizados.