Como medir a condutividade eléctrica do solo? Onde regar com maior ou menor intensidade? Que tratamento aplicar e em que altura? Quais as práticas mais eficazes para cada cultura? Foram algumas das questões às quais as 30 empresas presentes na Agrotecnológica 2016 – Congresso Nacional de Indústria no Sector Agro-industrial tentaram responder. O evento realizou-se a 14 de Maio, na Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS).
As regras eram claras. Três dezenas de empresas. Cada uma com direito a 15 minutos para a sua intervenção. Divididas em seis painéis diferentes. Os intervenientes aproveitaram para divulgar as soluções das suas empresas e as novidades no seu sector.
Ao longo do dia, discutiram-se: “Soluções de bombagem solar e produção energética”; “Fertirrega e automatização das explorações; “Monitorização via satélite, drones e GPS”; “Culturas hidropónicas, gestão centralizada de estufas e climatização”; “Instituições e projectos”; e “Fábricas de plantas, desidratadores e secadores solares”.
No campo da agricultura de precisão, José Silva, da Agro Insider, afiançou que esta «não é cara, quando comparada com vários processos ineficientes» utilizados actualmente. O responsável explicou que os custos relacionados com a monitorização dos solos, elaboração de cartas, entre outros, correspondem, no caso do milho, a 1% das despesas anuais com cada hectare da cultura.
O responsável da empresa Área 400, Paulo Pereira, sublinhou que existem custos e benefícios associados a este tipo de práticas. Por um lado, as despesas relacionadas com a informação, logística de microzonagem e as despesas com GPS e VRT. E, por outro lado, maior retorno, produtividade, qualidade, menos inputs e maior ganho ambiental.
Além das apresentações das empresas, o evento contou com a Agro B2B, onde os profissionais do sector foram convidados a encetar em reuniões bilaterais.
