Associação Interprofissional da Fileira Olivícola (AIFO), criada em 2006, foi formalmente reconhecida a 9 de Dezembro de 2015. O momento actual é de procura recursos financeiros que tornem esta entidade «autónoma», referiu Mário Joaquim Abreu e Lima, presidente da Assembleia-geral da AIFO.
A associação quer agregar todo o sector sendo eles próprios os financiadores da AIFO. «Temos de ir buscar o financiamento desde a produção à comercialização e depois alavancar com os apoios comunitários. A ideia será fazer uma cobrança anual de cota que terá um valor ajustado à dimensão de cada associado», esclareceu o mesmo responsável à margem do Congresso Nacional do Azeite, que decorreu a 13 de Maio, em Moura.
A promoção interna e externa do azeite nacional será uma das prioridades da AIFO que pretende acompanhar todas as preocupações do sector, algumas delas partilhadas no congresso organizado pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo.
José Ventura, da Cooperativa dos Olivicultores de Valpaços, alertou para situações em que ao azeite é misturado óleo, bem como empresários que não passam facturas. «Tem de haver um controlo muito grande», reforçou.
A este apelo, Mário Joaquim Abreu e Lima, da AIFO, disse: «Quanto a essas misturas de azeite com óleo, trata-se de um caso e polícia e compete-nos a todos denunciar essas situações». A falta de facturação, acrescentou, «é uma situação grave que nos penaliza a todos».
O presidente da Assembleia-geral da AIFO concluiu que o trabalho da associação terá de ser de «sensibilização e também controlo».
O Congresso Nacional do Azeite teve o apoio da Câmara Municipal de Moura.