No início de Fevereiro, a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) procedeu à actualização da zona demarcada para a Xylella fastidiosa da Área Metropolitana do Porto. Esta actualização resultou dos trabalhos de prospecção realizados pelos serviços oficiais – dando seguimento aos procedimentos e medidas de protecção fitossanitária destinados à erradicação desta bactéria de quarentena – e da confirmação da presença da Xylella fastidiosa em nove locais novos da Área Metropolitana do Porto, nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Gondomar e, pela primeira vez, no concelho de Espinho.
Segundo a DGAV, a subespécie da bactéria até agora identificada é Xylella fastidiosa subsp. multiplex ST7. Pode consultar aqui o Despacho N.º 6/G/2022 da DGAV, com a actualização da zona demarcada da Área Metropolitana do Porto anteriormente estabelecida para esta bactéria, com a indicação das plantas infectadas identificadas na zona demarcada e das medidas que permanecem aplicáveis para a erradicação da Xylella fastidiosa.
Recorde-se que a Xylella fastidiosa é uma bactéria que afecta muitas espécies vegetais, como oliveira, amendoeira, cerejeira, citrinos, videira e sobreiros e diversas ornamentais, incluindo lavandas, rosmaninho, aloendros e polígalas. Portugal implementa, desde 2014, um programa nacional de prospecção anual desta bactéria em todo o seu território e, neste âmbito, a sua presença foi assinalada no País pela primeira vez em Janeiro de 2019, no concelho de Vila Nova de Gaia.