“Água e agricultura: Bloco de Rega de Reguengos enquanto base da sustentabilidade de uma região” é o tema de uma mesa-redonda que vai ter lugar a 1 de Junho, a partir das 10h30, na Casa do Alentejo, em Lisboa. Promovida pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, esta iniciativa vai contar com a participação de Marta Prates, presidente da edilidade, Pedro do Carmo, presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, José Pedro Salema, presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), José Gonçalves, agricultor e colunista no site Agroportal, Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e Bruno Pateiro, empresário agrícola de Reguengos de Monsaraz.

A organização do evento explica que o Circuito Hidráulico de Reguengos é composto por duas fases. A primeira fase está subdividida em três subfases: a primeira, que corresponde ao Bloco do Peral e Rede Primária, a segunda, à Rede Primária da Vigia, Estação Elevatória e Reservatório da Bragada e Reservatório da Furada, e a terceira é a Duplicação dos sifões na adução Álamos – Loureiro. A segunda fase integra duas subfases: o Bloco de Reguengos e o Bloco da Vendinha e Montoito.
A edilidade sublinha que «apenas foi lançada a empreitada do Bloco de Rega do Peral e Rede Primária, que corresponde à primeira subfase da primeira fase do circuito hidráulico, mas a decisão final ainda não está definida devido às reclamações de algumas empresas concorrentes». Assim, esta mesa-redonda «visa apontar estratégias que contribuam para acelerar a construção do bloco de rega».
Segundo a organização, «mais de 30 agricultores do concelho já se juntaram e pediram à Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural o apoio para a criação da associação de agricultores e beneficiários do bloco de rega de Reguengos de Monsaraz». O objectivo é que esta associação venha a «integrar todos os agricultores que tenham parcelas de terrenos que sejam abrangidas por este circuito hidráulico», realça a edilidade, acrescentando que, «desta forma, pretendem dar resposta às dificuldades sentidas com os baixos níveis de precipitação anual na região, que têm impacto na sua produtividade económica».
