Está em curso desde 4 de Julho e até ao fim de 2021 uma campanha digital de âmbito europeu para encorajar os jovens a aumentar o seu consumo de frutas e legumes para um mínimo de 400 gramas por dia, o valor recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Sob o mote “Follow me to be healthywith Europe”, a iniciativa é promovida pela Associação Europeia de Hortofrutícolas Frescos (Freshfel Europe) e pela Agência para a Investigação e Informação em Frutas e Legumes (Aprifel) e conta com financiamento da União Europeia (UE).
A campanha de três anos vai decorrer sob o hashtag #400gChallenge e vai estar presente em vários canais on-line: YouTube, Instagram, Twitter e Facebook. Também irá contar com o apoio de bloggers e influencers e terá como principal alvo a faixa de população com idades entre 18 e 30 anos.
Serão disponibilizados mensalmente vídeos com conselhos sobre como integrar facilmente as frutas e os legumes nas dietas diárias e para informar os millennials dos benefícios de saúde destes produtos. Os vídeos serão complementados com infografias e existirá ainda um site dedicado à iniciativa.
Os promotores da iniciativa indicam que, «na Europa, um em cada cinco adultos é obeso e estima-se que, em 2030, mais de 50% da população europeia sofra de obesidade». A OMS afirma que «as frutas e os legumes são componentes importantes de uma dieta saudável», mas o consumo destes produtos na maioria dos Estados-membros da UE «permanece muito abaixo deste objectivo, com apenas 14% da população europeia a cumprir» a recomendação da OMS de um consumo mínimo de 400 gramas de frutas e legumes por dia.
O baixo consumo destes produtos é particularmente perceptível na faixa de população entre 18 e 30 anos, sendo que «os jovens adultos europeus mal têm noção da importância de consumir frutas e legumes como parte de uma dieta saudável». Neste contexto, o objectivo da campanha é «aumentar a percepção do papel que uma dieta saudável e, em particular, as frutas e os legumes, têm num estilo de vida saudável, visando transformar os hábitos alimentares dos millennials».