A Basf escolheu o Real Abadia Hotel, em Alcobaça, para lançar a gama Revysion, a sua nova geração de fungicidas.
Perante técnicos, produtores e outros clientes e parceiros, a empresa partilhou o processo de investigação iniciado há 12 anos para chegar à substância activa que está na base do novo produto e que pertence à histórica família dos triazóis, mas «com diferenças substanciais em relação aos fungicidasconvencionais». Estamos a falar de Revysol, o nome comercial da nova molécula descoberta. Trata-se do primeiro isopropanol azol. Face às inúmeras revogações e quebra de eficiência, devido ao desenvolvimento de resistência das plantas a este grupo
de fungicidas, a Basf decidiu «adaptar a forma como a investigação vinha a ser feita». E, entre outros factores, a modulação 3D permitiu desenvolver um novo triazol. «O novo processo de investigação seguido pela Basf aumenta a probabilidade de sucesso no desenvolvimento de novas substâncias activas», foi frisado. Em vez de partir da avaliação da eficácia e selectividade do produto, a Basf partiu da análise do perfil regulamentar, a partir de uma amostra de mais de 4.000 moléculas e mais de 8.500 ensaios de campo. José Saramago, director técnico da Basf Portugal, explicou que Revysol é uma molécula «muito mais flexível, que se adapta bem ao local de acção da enzima fúngica».
Além disso, permite a obtenção de «soluções ajustadas aos requisitos de Regulatory, avaliadas de acordo com a mais recente normativa europeia, e de eficácia, com amplo espectro de acção». As formulações baseadas em Revysol prometem ser eficazes em
uvas, para controlar oídio e podridão, em macieiras, para pedrado, oídio e alternaria, bem como para pedrado em pereiras e oídio e monilias em prunóideas. «Reinventámos uma família química importante para o controlo das principais doenças. Revysion previne as infecções e controla os estados iniciais de desenvolvimento do micélio.» «Esta nova geração de fungicidas assenta numa formulação inovadora. E, dadas todas as características, este é um produto de futuro e com futuro», concluiu José Saramago.
