A AlgaEnergy «participou activamente» na Cimeira do Clima (COP25), organizada no início de Dezembro em Madrid, Espanha, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com presença em dois eventos promovidos no âmbito da COP25. A empresa de base biotecnológica indica que foi convidada para mostrar como as microalgas «podem contribuir para dar resposta ao grande desafio do meio-ambiente que a nossa sociedade enfrenta e à redução da emissão de um gás com efeito de estufa, o CO2, principal nutriente destes microrganismos».
Augusto Rodriguéz-Villa [na imagem de abertura], presidente da AlgaEnergy, participou na sessão “A biotecnologia face às alterações climáticas: uma sociedade mais protegida, melhor alimentada e mais sustentável”, enquanto María Segura [na imagem em baixo], subdirectora geral e directora técnica da empresa, participou numa sessão denominada “As bioempresas face à emergência climática”. Em comunicado, a AlgaEnergy afirma que, nas duas sessões, «ficou patente como as microalgas podem ter um papel fundamental para dar resposta a três grandes desafios que a nossa sociedade enfrenta: o alimentar, o energético e o do meio-ambiente».
Segundo a empresa, as microalgas são «o sistema de biofixação de CO2 mais eficiente do planeta e fonte de alimentos de grande qualidade e, em consequência, foram classificadas como o “alimento do milénio” pela ONU», sendo que «estes microrganismos podem contribuir de forma decisiva da segurança alimentar, pois já existem produtos à base de microalgas que estão a desempenhar um papel chave no aumento dos rendimentos produtivos na agricultura e na qualidade dos produtos». A AlgaEnergy acrescenta que a sua gama de bioestimulantes agrícolas – AgriAlgae – é produzida com base nestes microrganismos, «em cujo cultivo se utilizou CO2 proveniente de outras indústrias, que de outra forma teria sido emitido para a atmosfera».
Sobre esta participação da empresa na COP25, o presidente da AlgaEnergy realçou que, através das suas actividades, a empresa «quer ser um actor principal e activo na luta contra as alterações climáticas». Concluiu sublinhando que, através das suas actividades, a AlgaEnergy «contribui de forma directa pra cumprir nada menos que 11 dos 17 ODS [Objectivos de Desenvolvimento Sustentável] da ONU».