AHSA divulga nota sobre a situação no Perímetro de Rega do Mira

A Associação dos Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur (AHSA) enviou hoje, 29 de Maio, «para o Presidente da República, o primeiro-ministro e a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, entre outras entidades», uma nota de esclarecimento sobre a situação no Perímetro de Rega do Mira. Este documento da AHSA «pretende informar e esclarecer devidamente a opinião pública e os decisores políticos sobre a actividade dos seus associados» e da associação, «na sequência da moção do Partido Socialista de Odemira, na Assembleia Municipal, aprovada recentemente e que invoca a actividade agrícola no concelho».

A nota elenca números do concelho de Odemira e do impacto da actividade agrícola e à «problemática» resultante da «criação de um parque natural [Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina] em sobreposição à quase totalidade da área beneficiada pelo Perímetro de Rega do Mira já existente». No documento, a associação aponta a necessidade de «revisão dos limites do perímetro de rega» e de criar «condições de acolhimento e integração» da mão-de-obra estrangeira a que o sector tem recorrido.

A AHSA considera que «o empreendimento de Santa Clara, na sua vertente agrícola, permitiu, conjuntamente com as excelentes condições edafo-climáticas únicas do Sudoeste Alentejano, a consagração da região como umas das melhores regiões da Europa para a prática de uma agricultura moderna e de elevadíssimo valor acrescentado, facto que importa aproveitar, de forma ambiental e socialmente consciente e equilibrada». Neste âmbito, tornou-se «fundamental actuar de forma concertada, com os vários actores do território, na perspectiva de melhor gerir o dinamismo que se espera de um território de enorme potencial».

A nota explica que «não se revê a AHSA e as suas associadas na moção tornada pública pelo Partido Socialista de Odemira – “Pelo desenvolvimento sustentável de Odemira” –, não pelo fim em si, mas sobretudo pelo claro desconhecimento que evidencia da realidade agrícola da região». Pode consultar a nota de esclarecimento da AHSA na íntegra aqui.

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