Selo de produção sustentável já distingue vinhos do Alentejo

Já estão no mercado as primeiras garrafas de vinho do Alentejo com o selo de produção sustentável atribuído no âmbito de uma iniciativa criada pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Este selo reconhece produtores da região que cumpram os 171 requisitos estabelecidos pelo Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA), iniciativa no âmbito da qual foi criada a certificação de produção sustentável, e, segundo a CVRA, constitui «uma certificação inédita em Portugal».

As garrafas de vinho da Herdade dos Grous e da Herdade de Coelheiros são as primeiras a ostentar o selo e, de acordo com a CVRA, estima-se que «ainda este ano» mais produtores obtenham este reconhecimento. Esta certificação é atribuída por quatro organismos certificadores: Bureau Veritas, Certis, Kiwa Sativa e SGS.

Em comunicado, a CVRA explica que o PSVA «conta já com 448 membros associados, que representam mais de 42% da área de vinha do Alentejo, e são responsáveis pela produção de mais de 76 milhões de litros de vinho de Denominação de Origem (DO) e Indicação Geográfica (IG)». «Este é um passo histórico para o sector vitivinícola português, que ilustra uma acentuada mudança no modo de pensar a produção sustentável em Portugal. A partir de agora, os consumidores poderão facilmente identificar os produtores alentejanos que, ao longo dos últimos anos, trilharam um caminho que permitiu alterar práticas, continuando a disponibilizar vinhos de excelência e respeitando, sempre, o ecossistema», diz Francisco Mateus, presidente da CVRA.

A CVRA afirma que «esta distinção vai possibilitar que o consumidor possa identificar os produtores alentejanos que cumprem com boas práticas de poupança de recursos, que promovam a biodiversidade, que utilizem energias renováveis, protejam os solos ou fomentem iniciativas que envolvem toda a comunidade na adopção de comportamentos sustentáveis». A entidade refere ainda que «a certificação é uma garantia transversal de que o Alentejo repensa os procedimentos implementados nos campos e adegas, procurando promover e implementar novas práticas ambientalmente, socialmente e economicamente mais sustentáveis».

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