Já estão abertas as candidaturas à 13.ª edição do Prémio Nacional de Agricultura (PNA), que visa «reconhecer os melhores projectos e profissionais do sector agrícola que se destacam pela sua capacidade de inovação, sustentabilidade e resiliência». Esta iniciativa de periodicidade anual é realizada através de uma parceria entre o BPI e a Medialivre (Correio da Manhã e Negócios), que conta com o alto patrocínio do Ministério da Agricultura e Pescas e o apoio da PwC.
As candidaturas deverão ser submetidas até 31 de Outubro, no site do PNA, sendo depois avaliadas pela PwC, por Comités Técnicos e por um Júri. O Prémio Nacional de Agricultura tem as categorias “Sustentabilidade” – em que «serão valorizadas empresas que se distingam pelas políticas ESG (ambiente, social e governação), nomeadamente através da valorização do património ambiental, dos trabalhadores e da sociedade envolvente, incluindo a promoção da economia local e nacional – e “Inovação” – na qual «serão reconhecidas empresas de qualquer sector de actividade que desenvolvam soluções disruptivas e inovadoras (processos, produtos, novos projectos) para a agricultura, agroindústria, florestas e pecuária».
Também vão ser atribuídos prémios na categoria especial “Institucional”, por nomeação, com o objectivo de «reconhecer entidades relevantes ou projectos que promovam a investigação, o conhecimento e o envolvimento do Sistema Científico e Tecnológico Nacional, na procura das melhores soluções para o sector». O PNA terá ainda um prémio de “Personalidade”, que pretende distinguir uma pessoa «pelo seu percurso e relevante contributo para os sectores da agricultura, agroindústria, florestas e pecuária».
Os vencedores da 13.ª edição do Prémio Nacional de Agricultura serão anunciados em Fevereiro de 2025. O lançamento desta iniciativa decorreu a 9 de Setembro, em Lisboa, num evento que contou com a presença do Ministro da tutela, José Manuel Fernandes.
Segundo os promotores, nesta edição, «o Prémio Nacional de Agricultura manterá o seu foco nos pilares fundamentais da sustentabilidade e inovação, reconhecendo a importância da produção agrícola consciente, que alia a preservação ambiental à rentabilidade, e da inovação tecnológica, essencial para enfrentar os desafios actuais, como as mudanças climáticas e a implementação de práticas agrícolas mais eficientes». No evento de lançamento, a administradora do BPI, Ana Rosas Oliveira, afirmou esperar que esta edição do PNA receba «candidaturas de projectos com impacto, que permitam a partilha de boas práticas, mas, acima de tudo, que sejam inspiradores e ajudem a levar a agricultura nacional a superar-se uma vez mais».
Em 12 anos, o Prémio Nacional de Agricultura recebeu mais de 11.000 candidaturas e atribuiu cerca de 160 prémios e menções honrosas. A propósito do lançamento da 13.ª edição desta iniciativa, o BPI refere que «concedeu mais de 550 milhões de euros em financiamento à agricultura, somando um total de cerca de 10.700 operações, que beneficiaram perto de 2.000 clientes», que é «líder na colocação da Linha IFAP Curto Prazo, com uma quota de 68,32% do montante total de crédito enquadrado», e que «lidera igualmente no montante total de adiantamentos de apoios à exploração concedidos pelo IFAP e validados pela CAP, com uma quota de 63% em 2023».
