SIMAB e Cabo Verde unidos pela modernização do agronegócio

Actualizar o diagnóstico do sector agroalimentar na Ilha de Santiago (Cabo Verde) e definir a implantação e gestão de mercados abastecedores que possam integrar uma plataforma logística, uma central de compras, e um parque industrial nesta região de Cabo Verde, são objectivos do memorando de entendimento agora estabelecido entre a SIMAB, a Câmara Municipal de Santa Cruz e a Associação de Turismo de Santiago.

O documento – subscrito dia 31 Outubro pelo CEO do Grupo SIMAB, Rui Paulo Figueiredo, pelo presidente da Câmara de Santa Cruz, Carlos Alberto Silva, e pelo presidente da Associação de Turismo de Santiago, Eugénio Inocêncio – refere, de igual forma, a articulação daqueles equipamentos com uma incubadora de empresas e com os projectos-piloto em curso no domínio da regeneração urbana e do desenvolvimento económico e social da ilha de Santiago, a par de actividades de promoção turística, de que é exemplo a Feira da Banana.

A cooperação no desenvolvimento do comércio internacional, em particular entre os operadores instalados nos mercados abastecedores/centrais de compras, mas também ao nível do comércio electrónico e da possível instalação de espaços comerciais e pavilhões de alguns países nos mercados abastecedores e centrais de compras de outros países, são intenções deste acordo de colaboração.

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Enunciando as áreas técnicas que afirmam a SIMAB no contexto internacional da concepção e gestão de mercados grossistas e retalhistas, a cláusula sexta do documento enfatiza, entretanto, a cooperação das três entidades na atracção de parceiros internacionais, «portugueses e de outras nacionalidades, que possam criar valor para os projectos em apreço».

As três entidades comprometem-se também a partilhar experiências para obter o apoio de organizações internacionais, «para que os Governos nacionais e locais possam garantir boas práticas comerciais, alimentação saudável, segura e de qualidade, a bom preço; desenvolver programas de melhoria e eficiência logística, assim como de modernização e competitividade dos canais tradicionais de comercialização de alimentos; e desenvolver padrões de qualidade».

De acordo com os considerandos do protocolo, o ambiente comercial da Ilha de Santiago caracteriza-se pela «produção e comercialização heterogénea de produtos hortofrutícolas, segundo padrões culturais e costumes alimentares, que carece de apoios para a sua intensificação, bem como para a sua modernização em termos logísticos, industriais, comerciais e integração nas operações de regeneração urbana, bem como na promoção do turismo e na substituição de importações por produção nacional».

Esta é a razão por que – segundo os subscritores – importa desenvolver programas de modernização do fornecimento alimentar para melhorar as infraestruturas de produção e operação, custos de armazenamento e operação, perdas de produto, competitividade, segurança, e inovação e modernização da operação comercial.

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