«Profissionalismo e organização» na investigação do Centro Syngenta em Múrcia

Uma comitiva de 25 portugueses, profissionais dos canais de distribuição e revenda da Syngenta, deslocou-se, no passado dia 15 de Janeiro, ao Centro de Investigação Torrepacheco, em Múrcia, Espanha. Da visita, organizada pela Syngenta, os participantes destacam o «profissionalismo e organização» do centro.

Pedro Couto, responsável da Cooperativa Agrícola de Valongo, que integrou a comitiva portuguesa, afirmou ter ficado «positivamente impressionado com o elevado profissionalismo e a excepcional organização da horticultura em Múrcia e pela forma como o Centro de Investigação da Syngenta em Torrepacheco contribui para esta realidade, com soluções integrais de sementes e protecção das culturas».

O centro de Múrcia, uma grande região de produção de hortícolas, trabalha sobretudo na melhoria de variedades como alface e brócolos. Actualmente, investigam-se técnicas de melhoramento genético da alface. O objectivo é tornar este legume mais resistente ao míldio, a doença que mais afecta a cultura.

O técnico comercial da Sanorte, distribuidor da Syngenta no Minho, Filipe Carvalho, atestou que «o Centro de Experimentação da Syngenta funciona como uma espécie de berçário naquela grande região hortícola, onde os produtos são ensaiados de muitas formas e apresentados como virão a estar no mercado». Filipe Carvalho valorizou ainda a visita porque permitiu «contactar com realidades diferentes da nossa. Múrcia tem uma produção muito organizada, o que se traduz numa mais-valia no escoamento e na venda dos produtos. Foi importante a troca de informações entre colegas portugueses e espanhóis».

A viagem a Espanha decorreu no âmbito do programa Synbiose que, há dois anos, leva parceiros portugueses aos centros de investigação da Península Ibérica. Já foram visitados os centros de El Ejido, em Almeria, a fábrica de produção de sementes em Carmona, em Sevilha, e a fábrica de produção de produtos fitofarmacêuticos de Porriño, na Galiza.

Abílio Lemos, técnico de uma empresa de distribuição, considera estas deslocações importantes porque «são uma forma de transmitir conhecimento, de nos mostrar realidades que devem servir de inspiração aos agricultores portugueses, comprovando que é possível aumentar a potencialidade da nossa produção».

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