Portugal Nuts integra missão comercial de alto nível europeia ao Japão

A Portugal Nuts – Associação de Promoção de Frutos Secos (APFS) é uma das entidades portuguesas que foram seleccionadas pela Comissão Europeia para participar na Missão Comercial de Alto Nível ao Japão promovida pelo Comissário da União Europeia para a Agricultura, Janusz Wojciechowski. Esta missão é organizada pela Comissão Europeia – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DG AGRI), decorre entre 2 e 6 de Julho de 2023, em Tóquio, e contará com cerca de 60 empresários agroalimentares europeus.

De Portugal, participam na comitiva desta delegação empresarial europeia ao Japão a Portugal Nuts, o Monte do Pasto e a Pasto Alentejano. Em comunicado, a Portugal Nuts refere que as três entidades nacionais «representam os sectores-chave, com mais potencial, para o comércio e cooperação da União Europeia com o Japão» e que «estes sectores-chave são, em especial, mas não exclusivamente, a carne (bovina, suína e de aves de capoeira), os produtos lácteos de alta qualidade (por exemplo, queijos), os frutos de casca rija (por exemplo, amêndoa e noz), as frutas e os legumes, os produtos agrícolas transformados (por exemplo, azeite e bolachas) e as bebidas de classe mundial (incluindo alcoólicas)».

A Portugal Nuts sublinha que «o mercado japonês valoriza muito os produtos autênticos e de alta qualidade, pelo que não é de estranhar que o Japão seja um mercado-chave para os alimentos e bebidas da União Europeia, com exportações anuais no valor de mais de 7,4 mil milhões de euros». Segundo a entidade, «o facto de a qualidade europeia e o sabor japonês serem uma combinação perfeita, sustentada por normas rigorosas de saúde e segurança que estão em vigor desde a exploração agrícola até à mesa, é o tema de uma campanha que está em curso para aumentar a visibilidade e o perfil dos produtos alimentares e bebidas da União Europeia no mercado japonês».

«É uma honra a Portugal Nuts – Associação Promoção Frutos Secos ter sido seleccionada entre as mais de 200 candidaturas nacionais que concorreram a participar nesta Missão, que vai ajudar a reforçar a promoção das organizações portuguesas no mercado japonês», diz Tiago Costa, presidente da Portugal Nuts. «O sector agroalimentar tem conquistado gradualmente destaque nas exportações portuguesas para o Japão. Esta vai ser uma excelente oportunidade para convidar o mercado asiático a provar e apreciar os frutos de casca rija portugueses. Depois dos vinhos, azeitonas e queijos, os frutos secos com o selo de Portugal são um produto de eleição. Para além disso, é reconhecida mundialmente a importância dos frutos secos na dieta alimentar», afirma Tiago Costa.

A Portugal Nuts assinala que «Portugal e Japão têm alguma longevidade em relações comerciais, mas ainda há muito a fazer para aumentar a consciencialização sobre as qualidades únicas dos alimentos e bebidas lusas em terras japonesas», acrescentando que, «se as empresas japonesas há muito descobriram Portugal para fixar operações, desde a tecnologia à indústria automóvel, os empresários portugueses apontam agora a nichos para conseguir penetrar no mercado da Terra do Sol Nascente». «Assim, a Portugal Nuts pretende rentabilizar ao máximo o facto de ter sido uma das organizações portuguesas do sector agroalimentar seleccionadas para integrar esta delegação empresarial ao Japão para promover os frutos secos e os seus benefícios, conhecer o mercado japonês, as condições de acesso ao mercado no sector de alimentos e estabelecer contactos comerciais directos através de actividades business-to-business», indica a entidade.

De acordo com a Comissão Europeia, «esta missão conjuga uma agenda política, que abrange temas relacionados com as barreiras japonesas ao comércio, a promoção das indicações geográficas e a implementação do acordo de comércio livre, com a promoção e facilitação de contactos entre empresas europeias e japonesas do sector agroalimentar». Na altura da abertura das candidaturas, a Comissão frisou que a selecção final dos empresários a participar nesta missão seria feita «tendo como base o equilíbrio geográfico e de produtos da delegação» e que também seria tida em conta «a capacidade dos candidatos para realizar negócios internacionais».

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