Os empresários portugueses têm cada vez mais de assumir que não podem ser bons em todas as áreas do negócios e, por isso, colmatar essas lacunas estabelecendo parcerias com especialistas. Esta é uma das conclusões retiradas do seminário Inovação na Indústria Alimentar – Food & Nutrition Awards, que decorreu dia 24 de Novembro, em Lisboa.
Pedro Queiroz, director-Geral da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) defendeu que «nos últimos anos, uma das fraquezas das empresas portuguesas e até da instituições públicas era o facto de olharem o País como uma série de quintinhas». O mesmo responsável sublinhou que este é um cenário que já mudou, contudo é importante que fique claro que «os negócios vivem da dialéctica entre agentes económicos».
O director-geral da FIPA disse ainda que «pensar no sector agro-alimentar para o futuro é pensar em cadeias de valor e não em empresas individualmente. A inovação é um processo colaborativo».
Esta noção é também defendida por Filipe Simões, director-geral da Frueat (empresa que detém a marca Fruut para fruta desidratada). «A Frueat está baseada nessas sinergias, trabalhamos com a Universidade Católica do Porto no que concerne à inovação do produto e para as questões de marketing com o IPAM Porto».
No seminário esteve também presente Lourdes Hill, coordenadora do Órgão Operacional Portugal Sou Eu, que referiu que «a criação de relações de confiança e duradouras é o caminho de sucesso. O País é demasiado pequeno para não o fazer».
O evento foi organizado pela Associação Portuguesa dos Nutricionistas.