«Os benefícios da exportação são maiores do que os riscos»

Que estratégia adoptar na internacionalização de uma empresa agro-alimentar; em que mercados entrar; como exportar para novos mercados; como alcançar o mercado global. Estes foram algum dos temas abordados durante a conferência sobre “Mercados e Internacionalização”, no âmbito da 5.ª edição da Frutitec, a 10 de Março.

Quanto à estratégia de internacionalização, Gisela Pires, responsável de Marketing na TerraProjectos, destacou que o primeiro desafio é «analisar criticamente a estrutura da empresa». Depois, é necessário equilíbrio entre procura e oferta e capacidade de desenvolver um plano de internacionalização.

O Crédito Agrícola, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) e a Agrogarante apresentaram as soluções de apoio à internacionalização. Rui Garcia, da direcção de Negócio Internacional do Crédito Agrícola, salientou que «os benefícios da exportação são maiores do que os riscos». Já Artur Mendes, director comercial da Agrogarante, sublinhou a preocupação da empresa em auxiliar projectos de arranque, muitas vezes com mais dificuldades de acesso ao financiamento.

Paula Cruz de Carvalho, subdirectora-geral da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), explicou as diligências associadas à abertura de novos mercados, necessárias devido ao «risco fitossanitário associado à deslocação de material vegetal». Segundo a responsável, a proposta de abertura de um novo mercado para um determinado produto parte de uma empresa ou organização de produtores e o processo é levado a cabo pela DGAV e pelo Ministério da Agricultura.

Gonçalo Santos Andrade, vice-presidente da Portugal Fresh, defendeu que «precisamos de abrir novos mercado, até para diminuir pressão nos mercados já existentes». Porém, «existem mercados muito mal explorados».

A representar a vertente da distribuição, Ana Trigo Morais, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), destacou a importância crescente do comércio on-line na venda de produtos agrícolas frescos. Calcula-se que a venda de alimentos on-line vai valer 134.000 milhões de euros em 2025.

A conferência “Mercados e internacionalização” foi organizada pelo Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional, em parceria com a Portugal Fresh e a revista Frutas, Legumes e Flores.

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