Ministra acompanhou a campanha da cereja no Fundão

A ministra da Agricultura visitou hoje, 22 de Maio, no Fundão, duas entidades ligadas à cultura da cereja, numa altura em que decorre a colheita. Primeiro, esteve na exploração da Frutas Salvado, onde participou na apanha da cereja, tendo depois visitado a Cerfundão, uma das maiores organizações de produtores de cereja de Portugal, onde acompanhou a o processo de embalagem e calibragem da cereja.

Durante a visita, Maria do Céu Albuquerque abordou o tema dos seguros agrícolas. «Relativamente às intempéries que assolaram esta região, onde a cereja é produzida, existem seguros que são cobertos em 60% por fundos públicos. Contudo, sabemos que estes seguros não registam o nível de adesão que seria desejável. A Comissão Técnica criada, na qual os sectores estão representados, irá reunir em breve para debater os seguros de colheita, para continuar este trabalho que é essencial, garantindo que as condições dos seguros vão ao encontro das necessidades dos agricultores.»

Em comunicado, o Ministério da Agricultura afirma que «está a acompanhar toda a campanha da cereja e, em diálogo com o sector, a estudar soluções para mitigar os efeitos das condições meteorológicas adversas que afectaram a produção deste ano». O documento acrescenta que, durante esta visita, a ministra informou que «está a ser estudada a possibilidade de criação de uma linha de crédito bonificada para ajudar os produtores que sofreram uma forte perda de receita, provocada pelas condições meteorológicas adversas».

Recorde-se que produtores, entidades da produção e Câmara Municipal do Fundão estimam quedas consideráveis na produção de cereja no concelho – entre 50% e 70% –, devido às condições meteorológicas “extremas” – neve, chuva intensa, queda de granizo e geada fora de tempo – ocorridas entre fim de Março e início de Abril, e que a região da Cova da Beira é uma das maiores zonas de produção de cereja em Portugal. No contexto da visita, Maria do Céu Albuquerque referiu ainda a importância de os produtores se organizarem, «para, assim, ganharem escala e terem também mais capacidade de negociação e uma perspectiva de comércio externo mais alargada».

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