A Jungheinrich AG, especialista em soluções de intralogística com sede em Hamburgo, na Alemanha, conseguiu alcançar um desempenho razoável no primeiro trimestre de 2020 considerando o período especialmente difícil que a economia mundial atravessa.
«Nos três primeiros meses do ano, as encomendas estiveram ao mesmo nível, em valor, do ano anterior. As encomendas recebidas por unidade caíram 3% em comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o mercado global de equipamentos de movimentação de carga caiu 9%. A receita caiu 3%», referem num comunicado.
Ainda segundo a informação veiculada, «a produção da Jungheinrich continuou a um nível ajustado e as cadeias de abastecimento estão praticamente intactas. A única interrupção na produção ocorreu devido a atrasos na cadeia de abastecimento na fábrica de Moosburg, com a produção retomada imediatamente após a Páscoa».
As várias filiais do grupo mantiveram as suas operações sem grandes restrições, apesar da implementação de medidas de contingência pelos vários governos. Os técnicos do serviço pós-venda continuam no activo em todo o mundo, mediante as condições de funcionamento locais.
«Proteger a saúde de nossos funcionários e clientes, bem como salvaguardar a nossa capacidade de entrega, são as principais prioridades da Jungheinrich. Os nossos esforços no último verão para tornar a empresa mais resistente às intempéries foram agora recompensados e, portanto, pudemos reagir imediatamente aos primeiros sinais de crise», adianta Lars Brzoska, presidente do conselho de administração da Jungheinrich AG.
Mercado Global de Equipamentos
No primeiro trimestre de 2020, o volume do mercado global de equipamentos de movimentação de carga «desceu 9% em relação ao ano anterior, em igual período» Este declínio, explicam, é resultado, em grande parte, da redução acentuada da procura na China, onde a pandemia já tinha atingido o seu ponto alto no primeiro trimestre de 2020. O segmento de produtos de empilhadores contrapesados movidos a motor IC (combustão interna) é o mais afectado.
As encomendas de equipamentos, com base em unidades, que incluem pedidos de máquinas novos e para aluguer a curto prazo, totalizaram 32,1 mil unidades no primeiro trimestre de 2020, o que equivale a uma queda de 3% em relação ao ano anterior (33,2 mil unidades).
Em valor, os pedidos recebidos para todas as áreas de negócios – máquinas novas, aluguer de curto prazo e equipamentos usados, bem como o serviço pós-venda – atingiram os 1.016 milhões de euros (1.021 milhões de euros, em igual período de 2019).