Na manhã do dia 10 de Janeiro, a partir das 10h00, o Salão Nobre do Instituto Superior de Agronomia (ISA), em Lisboa, acolhe o seminário “Regadio em Portugal – Desafios para a próxima década”. Com esta iniciativa, organizada pelo ISA, «pretende-se alargar a discussão sobre o estudo “Regadio 2030 – Levantamento do Potencial de Desenvolvimento do Regadio de Iniciativa Pública no Horizonte de uma Década”, avaliando a sua pertinência e potencial impacte no sector agroflorestal nacional e contribuindo para o processo de participação pública, que decorre até 14 de Janeiro».
A organização indica que o seminário decorrerá via remota em webinar – via plataforma Zoom, podendo ser acedido através deste link –, mas com possibilidade de participação presencial condicionada pela manutenção de distanciamento social (cerca de 50 lugares). Pode consultar aqui o programa do seminário “Regadio em Portugal – Desafios para a próxima década”.
«Vivemos perante um clima incerto e em que a vulnerabilidade da produção agrícola se acentua», afirma a organização. «Neste quadro, a escassez do recurso água obriga a avaliar o potencial de desenvolvimento do regadio nacional e a ponderar a sua reabilitação e modernização. Contudo, dados os cenários de redução das disponibilidades hídricas, exige-se uma reflexão integrada e informada. Podemos, por isso, colocar diversas questões, entre as quais as seguintes: Qual o potencial de desenvolvimento do regadio em Portugal? Como podemos conciliar um aumento de capacidade com uma potencial escassez? Que consequências terá no território, na produção agrícola e florestal? Como nos podemos adaptar para que o sector agroflorestal se mantenha sustentável?».
Recorde-se que o estudo “Regadio 2030 – Levantamento do Potencial de Desenvolvimento do Regadio de Iniciativa Pública no Horizonte de uma Década”, apresentado no início de Dezembro último, foi elaborado pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), a pedido do Ministério da Agricultura, e teve a colaboração de outros organismos do Ministério, nomeadamente a Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), as Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) e a Autoridade de Gestão do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (AG PDR 2020). O estudo contou, igualmente, com a colaboração da Federação Nacional de Regantes (Fenareg), de várias Associações de Beneficiários (AB), de Comunidades Intermunicipais (CIM) e de vários Municípios.