Idanha-a-Nova tem um Food Lab Accelerator

O I-Danha Food Lab Accelerator visa captar 50 empresas para o concelho beirão, criar mil postos de trabalho e colocar mais de mil hectares de terreno em produção nos próximos 10 anos. Com estas iniciativas, pretende-se ainda fixar população no interior do País, alargar o potencial da agricultura através da tecnologia.

«As assimetrias territoriais em Portugal são profundas e gritantes. Temos de olhar para elas como uma oportunidade, inovar de forma sustentável e encontrar soluções preventivas de distúrbios ambientais, sociais e culturais, não só aqui, como em todo o País e em todo o Mundo», disse Armindo Jacinto, presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.

O projecto visa igualmente ter repercussões a nível nacional. Pretende-se que 20 dos projectos desenvolvidos no I-Danha Food Lab Accelerator possam ser replicados noutros territórios.

A iniciativa I-Danha Food Lab surge no âmbito do projecto “Recomeçar”, uma estratégia, lançada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, que assenta em quatro pilares: Idanha Vive, Idanha Experimenta, Idanha Made In e Idanha Green Valley. “Recomeçar” visa desenvolver o empreendedorismo e a inovação na agricultura.

«Sabemos que o empreendedorismo e o desenvolvimento de uma nova abordagem ao campo e à agricultura têm inúmeros desafios, mas também acreditamos que é possível abordar estes desafios com acesso a uma infra-estrutura tecnológica nunca antes disponível», explica o autarca. «É nesta base que nasce o I-Danha Food Lab, um laboratório vivo que projectará soluções tecnológicas que darão resposta aos desafios do sector agro-alimentar, em Portugal e no Mundo», acrescenta.

«Este projecto tem como objectivos principais trazer inovação e melhoramento a todo o sistema alimentar; promover uma produção mais eficiente de alimentos para que sejam mais saudáveis e acessíveis; recapitalizar o interior do País e a agricultura; aproximar realidades urbanas e rurais e produtores e consumidores; acelerar as melhores ideias e projectos no sector agro-alimentar», acrescenta Filipe Roquette, director-geral da Bloom Consulting em Portugal. «As melhores ideias e práticas que, semestralmente, forem apresentadas ao Food Lab, serão apoiadas. É, também, nosso objectivo que estes projectos sejam exportados. No fundo, que o Food Lab possa ser implementado, também, noutros territórios», conclui.

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