Em 2024, a Holding da Indústria Transformadora do Tomate (HIT), que faz parte do grupo japonês Kagome, registou uma facturação de 138 milhões de euros (M€), valor que representa o segundo melhor resultado de sempre, atrás da facturação de 2023, com 140 M€. Do resultado de 2024, a HIT sublinha «o crescimento de 48% registado nos produtos de maior valor acrescentado, que atingiram uma receita de 10 M€, com toda a produção a ser absorvida pelo mercado japonês».
O produto com o maior volume de produção continua a ser o concentrado de tomate. No ano passado, a HIT processou 367.000 toneladas de tomate.
Os principais mercados continuam a ser o Reino Unido e o Japão, com a restante produção a ser destinada à União Europeia e a países do norte da Europa (35%). Segundo a HIT, entre os destinos mais importantes figuram também África, Austrália e Médio Oriente. Em Portugal são escoados 3% da produção.
A empresa afirma que «a presença internacional do grupo foi fortalecida com a participação nas principais feiras mundiais, onde foi promovida a marca Kagome, juntamente com uma nova gama de produtos desenvolvidos a partir de batata-doce, uma demonstração do compromisso do grupo com a inovação, a diversificação e a qualidade das matérias-primas produzidas em Portugal». Em comunicado, também é indicado que o grupo japonês Kagome «alargou a participação na HIT e controla agora a maioria do capital, com 70% da empresa HIT, que é dona das fábricas de processamento de tomate Italagro (Castanheira do Ribatejo) e FIT (Águas de Moura) e que exporta a quase totalidade da sua produção (97%) para mais de 30 países».
A HIT informa igualmente que, em 2024, investiu 14 milhões de euros em projectos relacionados com a redução das emissões de carbono e inovação nas linhas de produção das duas fábricas, «em linha com o compromisso estratégico de sustentabilidade e modernização». A empresa salienta ainda que «está cada vez mais focada com o impacto positivo que pode ter na comunidade local, nomeadamente a população agrícola com que trabalha», acrescentando que «os apoios direccionados para esse fim, e os bons resultados financeiros de 2023, levaram mesmo a que um dos marcos de 2024 tivesse sido o facto de a empresa ter recebido o prémio de melhor empresa do ano, um galardão atribuído pelo jornal O Mirante».