O Fórum Tecnologia e Horticultura, integrado na Feira de São Pedro, em Torres Vedras, levou os representantes dos grupos parlamentares (PCP, BE, PS e PSD) a discutir o estado actual da horticultura do Oeste e o seu futuro.
O debate de dia 30 de Junho foi moderado por João Pereira, director da Frutas, Legumes e Flores, e contou também com a participação de António Gomes, presidente da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO).
Os intervenientes defenderam a necessidade do estabelecimento de contractos entre os produtores e a grande distribuição. Miguel Freitas, deputado do PS, notou que a PARCA – Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar, apesar de uma iniciativa positiva, «não regulamentou» este aspecto.
Para além disso, a maioria demonstrou preocupação com o destino da produção nacional, caso se concretize o Tratado Transatlântico de Comércio e Investimento (TTIP).
Na audiência, Carla Miranda, membro da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste e da Hortorres, relembrou que os horticultores do Oeste, na hora de aplicar fitofármacos, têm acesso «a menos substâncias activas que os seus concorrentes espanhóis», algo que acaba por colocá-los em desigualdade.
No dia 3 de Julho, fala-se, ainda no âmbito do Fórum Tecnologia e Horticultura, dos equipamentos ideais à aplicação de produtos fitofármacos, das medições de pH e das soluções da Bayer para a protecção de plantas.