Durante uma visita à sede da Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal, a ministra do Ambiente anunciou a sua intenção de avançar com a alteração que coloca o caroço de azeitona como subproduto e não como resíduo.
Esta visita ao Alentejo teve lugar no dia 30 de Novembro, no seguimento do trabalho que a Olivum tem desenvolvido no sentido de solicitar que o caroço de azeitona proveniente da separação do bagaço seja considerado biomassa. Além do Ministério do Ambiente, esteve também presente a Agência Portuguesa do Ambiente, a outra entidade competentes neste âmbito.
![](https://www.flfrevista.pt/wp-content/uploads/2024/12/MA_APA_OLIVUM-30.11.2024-1024x682.jpg)
![](https://www.flfrevista.pt/wp-content/uploads/2024/12/Imagem-WhatsApp-2024-11-30-as-16.55.24_eccc7353-999x1024.jpg)
A comitiva visitou um lagar no concelho de Beja para analisar, in loco, o processo de extração do azeite, seguindo-se depois a visita à sede da Olivum, onde então a ministra do Ambiente terá comunicado essa intenção, segundo um comunicado enviado pela Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal.
«Após várias missivas do sector sobre a relevância e urgência de resolução desta temática, a Sra ministra do Ambiente, professora Maria da Graça Carvalho e o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, engenheiro José Pimenta Machado, assumiram a intenção de alterar a classificação do caroço de azeitona de resíduo para subproduto», lê-se no referido documento.
«Esta visita foi mais um passo na resolução de um problema para o qual o sector tem envidado esforços há já algum tempo», refere a directora executiva da Olivum, Susana Sassetti, sublinhando a importância da proximidade entre as entidades e o sector.