A Bio-Região de Idanha-a-Nova é um dos 24 finalistas da primeira edição dos EU Organic Awards. Esta iniciativa constitui uma organização conjunta da Comissão Europeia, do Comité Económico e Social Europeu, do Comité das Regiões Europeu, da Copa-Cogeca (organização que representa os agricultores e cooperativas europeias) e da IFOAM Organics Europe, que visa «distinguir a excelência ao longo da cadeia alimentar biológica» na União Europeia.
A Bio-Região de Idanha-a-Nova – que é liderada pelo Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, em parceria com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova – é uma das três finalistas na categoria de “Melhor biodistrito”, juntamente com a Associazione Bio-Distretto Cilento (de Campania, Itália) e a Association Biovallée (de Eurre, França). O júri do concurso escolheu os 24 finalistas, de 11 Estados-membros da União Europeia, a partir das mais de 200 candidaturas recebidas, oriundas de 26 países membros da União Europeia, e os vencedores em cada uma das categorias serão anunciados a 23 de Setembro – data em que se celebra o “Dia Biológico da União Europeia” –, em Bruxelas, na Bélgica.
Esta iniciativa atribui oito prémios em sete categorias: “Melhor produtor biológico” (com três finalistas na sub-categoria masculino e três finalistas na sub-categoria feminino), “Melhor região biológica”, “Melhor cidade biológica”, “Melhor biodistrito”, “Melhor pequena e média empresa biológica”,“Melhor loja de alimentos biológicos” e “Melhor restaurante biológico”. Pode consultar aqui mais informações sobre os 24 finalistas e sobre os EU Organic Awards, iniciativa instituída no âmbito do “Plano de acção para o desenvolvimento da produção biológica” – adoptado pela Comissão Europeia em 2021 – e dos objectivos definidos no “Pacto ecológico europeu”, na estratégia “Do prado ao prato” e na “Estratégia da biodiversidade”.
A Bio-Região de Idanha-a-Nova, a primeira em Portugal, integra a Rede Internacional de Eco-Regiões (International Network of Eco Regions – INNER), desde 2018. A Bio-Região de Idanha-a-Nova inclui, por exemplo, a área de acolhimento empresarial Green Valley Food Lab – que abrange 800 hectares explorados por 55 empresas, das quais mais de 90% em modo de produção biológico, segundo a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova –, o i-Danha Food Lab – uma «aceleradora ‘verde’ para o sector agroalimentar» –, o CoLAB Food4Sustainability – laboratório colaborativo dedicado ao estudo de sistemas alimentares de base biológica» –, as cantinas escolares biológicas e o Mercado da Bio-Região de Idanha-a-Nova.
