Apresentação de resultados de ensaio de rega gota-a-gota em arroz a 16 de Janeiro

Decorre a 16 de Janeiro, no Auditório do Cais da Vala, em Salvaterra de Magos, a partir das 9h30, o evento de apresentação de resultados do terceiro ensaio de rega gota-a-gota na cultura do arroz no Ribatejo. O evento é organizado pelo consórcio de empresas que promoveu o ensaio: Magos SA, Rivulis, Lusosem, ADP Fertilizantes, Heliflex e Borrego Leonor & Irmão.

Este ensaio teve lugar numa parcela situada em Porto Senhorinho, na Azambuja, do agricultor Jose Gaga, sendo que a cultura – arroz carolino da variedade Teti, desenvolvida e comercializada pela Lusosem – foi instalada por sementeira enterrada e que o ensaio «foi adaptado ao sistema de rega existente na parcela, aproveitando-se todo o sistema de bombagem e filtragem». Os promotores desta iniciativa referem que «há já uma conclusão irrefutável: este sistema de rega viabiliza a cultura em terrenos agrícolas convencionais, sem alagamento nem nivelamento, fora das tradicionais zonas orizícolas».

Os promotores indicam também que a fita de rega usada é do fabricante Rivulis – a T-Tape 508 de 16 milímetros, instalada com um metro de distância entre linhas de rega, espaçamento de 30 centímetros entre gotejadores e débito de um litro de água por hora –, que a manga de rega é do fabricante Heliflex – manga plana em PVC flexível, modelo Monoflaf L – e que a fertilização da cultura foi realizada através da fita de rega com o adubo líquido Nutrifluid Impulse Power, da gama mais tecnológica da ADP Fertilizantes. Sobre este ensaio, o agricultor José Gaga – que produz várias centenas de hectares de tomate e milho no Ribatejo com rega gota-a-gota – afirma que «o controlo das infestantes no arroz com a rega gota-a-gota é muito mais fácil e eficaz; é uma grande vantagem nas terras infestadas com milhãs. Todo o herbicida aplicado atinge o alvo, porque as plantas não estão alagadas; por isso, consegui fazer apenas dois tratamentos ao invés dos três habituais». O produtor assinala ainda que «vamos esperar para ver os resultados à colheita, mas à partida este sistema parece-me uma boa alternativa, e tem a vantagem de não precisarmos de nivelar o terreno e fazer os canteiros».

Os interessados em participar neste evento podem efectuar aqui a inscrição – que é gratuita, mas obrigatória.

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