Anipla defende critérios de disruptores endócrinos baseados no risco

A Comissão Europeia tem em consulta pública até 16 de Janeiro um documento para obter a visão dos agentes e parceiros mais importantes para definir os critérios detalhados que permitam determinar que substâncias serão consideradas como disruptores endócrinos.  

A Associação Nacional da Indústria para a Protecção das Plantas (Anipla) emitiu um comunicado dando conta da sua posição sobre esta matéria. No documento lê-se que «os critérios de avaliação devem basear-se numa avaliação do risco e não unicamente no perigo, ou seja, tendo em conta o nível de exposição ao produto.

Os critérios em discussão são usados como referência para futura  homologação de produtos fitofarmacêuticos. A Anipla defende que a «a perigosidade intrínseca de uma substância não deve ser um critério de selecção, mas sim o risco decorrente da sua utilização».

Em análise estão grupos de piretróides e até de algumas das novas famílias químicas. Quanto aos fungicidas, a maioria pertence ao grupo dos triazóis. Também os ditiocarbamatos e ftalimidas estão sob a mira da Comissão Europeia. Nos herbicidas, são os selectivos os que estão em maior risco. Para a Anipla, «trata-se de uma séria ameaça, uma vez que estão em causa soluções fitossanitárias determinantes sem as quais a produtividade da nossa agricultura ficará seriamente prejudicada».

No comunicado enviado às redacções, a Anipla apela que os interessados manifestem a sua opinião junto da organização, enquanto entidade associativa, participar nesta consulta pública europeia.

O sistema endócrino é constituídos por um conjunto de glândulas que produzem hormonas. Estas são condutores químicos libertado na corrente sanguínea para, assim, chegarem a todos os órgãos do corpo.

No endereço www.reasonabledebate.eu, a Comissão Europeia esclarece que «estamos constantemente em contacto com substancias naturais e sintécticas que podem interagir com o nosso sistema hormonal. Essas substâncias são designadas como actividadores endócrinos. Tratam-se de substâncias do quotidiano, como cafeína, vitamina C, paracetamol», entre outras.

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