A primeira a surgir foi Alentejanices com Tomate, em 2016. Esta Organização de Produtores (OP) conta com 33 produtores associados e tem um volume de negócios de 10 milhões de euros. Alentejanices com Tomate é um seguimento da Altol, criada em 1998, e está reconhecida como OP de frutas e hortícolas e, em breve, terá reconhecimento também para amêndoa.
Em Fevereiro de 2017, foi reconhecida a OP Azeitonices com 34 associados e está reconhecida para olival e azeite. Esta OP tem como objectivo agrupar 10.000 toneladas de azeitona já este ano e contratar postos de recepção da azeitona em vários lagares da região. «Em 2020 estima-se que a Azeitonices agrupe 20.000 toneladas de azeitona (4% da produção nacional) e perspectiva a criação de um lagar próprio», explica a Cersul – Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul, entidade mentora de ambas as OP.
«A Agricultura é a actividade que pode dar novo alento à economia do Centro e Norte do Alentejo, através do fomento da produção organizada e actuante, com a introdução de culturas agrícolas mais rentáveis e canais de escoamento adequados», afirmou Luís Bulhão Martins, presidente da Direcção da Cersul.
