De 5 a 7 de Setembro, a Adama, empresa de soluções genéricas para a protecção de culturas, participou, pela terceira vez, na Agroglobal, em Valada do Ribatejo, Santarém. Em comunicado, a empresa explica que participou na Agroglobal por a «sua gama de produtos, essencialmente dedicada à agricultura profissional, se encontrar dentro do que é um dos interesses dos participantes da feira».
A Adama afirma que, no certame, criou «um ambiente familiar e próximo dos produtores, o que resultou numa grande adesão». Joaquim Moreira, um dos comerciais da empresa em Portugal, “reforçou” a ideia de ambiente familiar, assinalando que pretendem «tornar as coisas cada vez mais simples e estarmos mais perto do agricultor».
A nível de produtos, a Adama realça o lançamento recente do Brevis, para a monda da macieira, «que actua através da inibição temporária da fotossíntese – o que faz dele um produto diferente das outras ofertas do mercado –», que «pode ser aplicado a diversas temperaturas» e que «não cria produtos deformados ou sem calibre suficiente para a sua comercialização». A empresa indica que tem em fase de lançamento o Sphinx Plus, «um fungicida anti-míldio adequado para as videiras, batateiras e outras hortícolas», que tem «um efeito activo curativo e preventivo – graças à actuação do hidróxido de cobre, um produto registado e único no mercado –», que «tem também uma acção anti-esporulante» e que, «quando é aplicado em pulverização foliar, é absorvido e controla mais eficazmente o míldio em todos os seus estados de desenvolvimento».
Outro produto a ser apresentado é o Banjo Forte, «um fungicida com acção preventiva com duas substâncias activas – fluaziname e dimetomorfe, produtos de contacto e de acção translaminar, respectivamente –, que quando associadas permitem proporcionar uma protecção elevada da batateira contra o míldio, reduzindo ainda o risco de aparecimento de resistências». Na vertente dos herbicidas, o Agil é uma novidade de pós-emergência, direccionado «para o controlo de infestantes gramíneas em diversas culturas, actuando através da absorção pelas raízes, podendo ser aplicado a diversas hortícolas e extensivas de Norte a Sul do País». Nesta área, a empresa disponibiliza também o Sulcotrek e o Efica, «dois herbicidas que vieram colmatar dois vazios do mercado, emergentes e pós-emergentes para o milho».
A Adama anuncia ainda que «até ao final do ano» terão um novo «anti-botritis» e, sem anunciar datas, um novo herbicida para uso em olival. Por fim, refere-se que estão «a fazer ensaios demonstrativos para dar a conhecer o fungicida Reflect, uma nova substância activa no mercado».
Esta empresa dispõe de vários centros de investigação – na Alemanha, em Israel, no Brasil, nos EUA e na China –, sendo os ensaios gerais feitos na Europa, a que acresce a existência dos «comerciais ou demonstrativos no próprio país, de modo a darem uma maior confiança aos técnicos para prescreverem estes produtos». No caso de Portugal, a Adama tem tido uma «maior aposta» nas áreas da vinha e do olival e, «embora a gestão seja ibérica», conta com quatro técnico-comerciais polivalentes: Manuel Neves (no Ribatejo e Oeste, especializado na indústria do tomate e em hortícolas, maçã e pêra), Joaquim Carriço (no Sul, dedicado ao olival e vinho), Joaquim Moreira (no Norte, especializado em milho e vinha) e Débora Outeiro (na região das Beiras, especializada em fruta e vinhas).