Durante o mês de Janeiro, «o frio intenso diminuiu substancialmente o desenvolvimento vegetativo das culturas instaladas, tendo causado prejuízos significativos na horticultura, floricultura e em alguns pomares de citrinos», diz o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas, de Janeiro, do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O mesmo documento atesta que a «precipitação foi inferior à normal». O clima «muito seco» permitiu que «os trabalhos agrícolas tenham decorrido sem problemas, nomeadamente, a conclusão da apanha da azeitona, as podas dos pomares e vinhas e as adubações das searas de inverno e das culturas permanentes».
No que diz respeito à campanha oleícola, o relatório do INE dá conta do impacto da Primavera chuvosa na produtividade das oliveiras. Além disso, «a normal alternância produtiva da variedade Galega, predominante nos olivais tradicionais de sequeiro, contribuiu para a redução da produção de azeitona para azeite, que nesta campanha deverá rondar as 491 mil toneladas (menos 30% que em 2015)».