O aumento das áreas de cultivo e a redução nos valores de exportação e importação, resultantes da dinamização do comércio interno, são os dados mais recentes sobre a produção e comércio de flores na Região Autónoma, reportados pela Direcção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DRADR).
Segundo a DRADR, em 2014 existiam 135 explorações de flores ao ar livre e em estufa a ocupar 45 hectares, mais nove que em 2002. As espécies mais produzidas foram as orquídeas, antúrios, próteas, rosas e gerberas.
No ano passado, a exportação ficou-se pelas 70.448 unidades de um total de 13 milhões produzidas. Enquanto em 2010, os produtores madeirenses exportaram 212.169 unidades. A DRADR considera que estes números indicam uma maior absorção de flores pelo mercado interno pelo que deixa de ser necessário exportar.
A produção concentra-se tipicamente na parte sul da ilha. O concelho que mais produz é Santa Cruz, com cerca de metade das explorações agrícolas, seguido pelo Funchal, com 18%. O mercado grossista absorve 52% da produção.
Apesar do mercado regional consumir as flores produzidas na Madeira, Liliana Dionísio, produtora contactada pela Agência Lusa, aponta para o facto de os «os clientes não poderem levar flores nos aviões devido aos encargos e às taxas que são cobradas» como uma grande desvantagem.