No segundo, e último dia do X Congresso Nacional do Milho, falou-se de sementes, um mercado que, na Europa, vale sete mil milhões de euros. «Dentro deste valor 11% respeitam a vegetais e 14% a batatas», segundo Garlich Von Essen.
O secretário-geral da Associação Europeia de Sementes (ESA, na sigla inglesa) concluiu ainda que «inovação e tecnologia são a chave da agricultura, que a investigação é fundamental e é preciso salvaguardar a competitividade da produção agrícola europeia».
No painel sobre “Semente: Fonte de Inovação”, Teresa Coelho, da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), comentou que «sem certificação de sementes, dificilmente há novas variedades». A responsável do organismo público comentou que o sistema de certificação existente em Portugal «é maduro» e que o Estado «tem total confiança» no trabalho desenvolvido quando decide «dar uma etiqueta ao produtor».
Joana Lopes Aleixo, secretária geral da Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes (Anseme) referiu que, entre as secções definidas pela associação – hortícolas, cereais, milho, forragem, oleaginosas – os hortícolas são os que têm maior número de inscritos. «Contudo a nível de facturação ocupam a segunda posição. A primeira é ocupada pelo milho.»
O mercado nacional de sementes factura «80 milhões de euros, 1% do mercado europeu. Os hortícolas representam 25%», disse Joana Lopes Aleixo.
O X Congresso Nacional do Milho teve lugar nos dias 11 e 12 de Fevereiro em Lisboa.
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